Recorrendo ao passado, vendo o filme o qual vivenciamos, às vezes nos perguntamos se devíamos ter trilhado outro caminho, outras escolhas, se o que passamos foi justo ou injusto. Refletindo profundamente sobre tais indagações podemos obter sábias respostas para a compreensão do sentido do que nos ocorre, consequentemente o sentido da vida.
Conforme às leis divinas, tudo que nos acomete não ocorre por acaso, estamos sob a lei da causa e efeito. Desta forma, as demandas da vida são pertinentes a cada pessoa. Existe um projeto de vida para cada um de nós, esboçado antes do nosso nascimento na Terra. É por este motivo que quando nos distanciamos dele conforme nosso livre-arbítrio, passamos a ter conflitos internos. Contudo é importante salientar que não se trata de destino rigidamente traçado. O que temos é uma missão que pode além de reparar condutas más de outrora e também a nossa elevação moral. Pela nossa livre-escolha podemos nos adiantar ou estacionar nossa evolução. Mas aqui cabe uma observação, não temos total liberdade a ponto de termos o domínio de agir de modo a interferir, ou alterar as leis universais (divinas). Nossa liberdade é parcial, considerando o todo, e total considerando a unidade (nós mesmos).
Devemos refletir diariamente sobre nossa rotina de vida, nossos hábitos, pois sãos estes que nos lapidam. Então é necessário estarmos sempre ajustando nosso comportamento a fim de melhorarmos. A expressão bíblica “vigiai e orai” é muito pertinente, visto que, quando distraímos, começamos a sair da rota correta. Podemos saber quando isso ocorre no momento em que sentimos faltar algo, vazio existencial, significa que saímos da rota que nos levaria à felicidade. Nem sempre nossas vontades está de acordo com nossa missão, e podemos perceber quando insistimos em algo que não está dando certo. O que é pra ser flui e não nos leva a angústias e ansiedades. Para podermos nos sintonizar em nossa missão, precisamos meditar, percebendo o eu, nos harmonizando conosco.
Ótima reflexão.