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sábado, 27 de abril de 2024

SOMOS PARCIALMENTE DIRIGENTES DA NOSSA TRAJETÓRIA EVOLUTIVA

Não escolhemos nosso gênero sexual, nossa estatura, cor de pele, olhos e cabelos, nem nossos pais, irmãos ou inexistência destes. Podemos titubear no caminho, mas a chegada já está em nosso “DNA”, a santidade é inevitavelmente a programação humana feita pelo Criador. Cedo ou tarde todos chegam!

O Universo é vida, assim tudo é vida, o Planeta Terra em que vivemos é um grande complexo de vida onde somos parte. Com serenidade podemos observá-la, vendo que que toda espécie de vida que emergiu e se expressou, antes foi uma vida em potencial como uma semente ou um embrião. Então a vida se torna o que deve ser independente da vontade humana que é só mais uma das criações. Uma das vertentes da iluminação ou abertura do chamado terceiro olho é vê a vida como ela é, sem pretenções, sem egoísmo ou superego.

Uma das grandes causas da ansiedade e sofrimento humano é preocupar-se com o futuro, e tal fato é algo comum em praticamente todas as sociedades, assim o indivíduo agrega este pensamento coletivo, absorvendo este mal como uma conduta necessária. Fato é que se enxergarmos a vida como realmente é sem os conceitos socioeconômicos e moralistas, podemos sair do ciclo vicioso da ansiedade. É preciso entender que a autonomia humana frente aos acontecimentos é relativa, e quando temos a pretenção de ter o total controle sofremos, pois na verdade temos apenas o controle parcial em nossa própria vida e às vezes queremos contralar situações externas, o que é mais improvável de conseguirmos. Sobre o próprio corpo podemos ter uma significativa influência própria, mas externo a nós podemos apenas sugerir expressões de nossas vontades, pensamentos e reflexões.

O que devemos fazer para ter a vida equilibrada emocionalmente é ter a boa vontade de experienciar a vida como ela é, aceitando que não somos autocriados e sim Criados, suavizando assim as relações humanas, as quais são heterogêneas, pois cada ser carrega em si experiências únicas, pelas próprias experiências diversas e por seus modos pessoais de enxergá-las. A preocupação excessiva com o futuro só traz desequilíbrio ao indivíduo, pois a mente gasta inutilmente a energia que poderia se utilizada para resolução prática do problema, o qual só é resolvido no presente, uma vez que, o passado não existe mais e o futuro é uma hipótese, somente o presente é uma realidade a qual podemos agir de fato. Portanto o equilíbrio em nossas vidas pode ser alcançado quando conseguirmos nos harmonizar com o ‘agora’ e ter a consciência que o grande orquestra da vida não somos nós, somos músicos que a compõem e devemos nos ater em afinar e estar conectados à melodia que fomos incumbidos a tocar pelo maestro regente.

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