23 C
São Paulo
domingo, 5 de maio de 2024

“Era melhor ver o filme do Pelé?”: o Rei do futebol se vai, mas deixa muitas contribuições para a cultura pop

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, deixou este mundo que o consagrou como o maior esportista do século XX e maior jogador de futebol de todos os tempos nesta quinta-feira 29 de dezembro de 2022. Mas o Rei deixa muitas contribuições para a cultura pop. Vamos a algumas delas a seguir.

PELÉ, O PELEZINHO, E A TURMA DA MÔNICA: Maurício de Souza, na década de 1970, conversou com o Rei para criar uma história em quadrinhos inspirada na infância de Pelé. Assim, em 1977 saiu a primeira revista em quadrinhos da Turma do Pelezinho, nos mesmos moldes da Turma da Mônica.

PELÉ ATOR?: além do futebol e das histórias em quadrinhos, o Rei do Futebol também desbravou a arte do cinema. Em 1972, Pelé estrelou A Marcha, drama de ficção com roteiro de Oswaldo Sampaio e baseado na obra de Afonso Schmidt. O filme fala sobre a luta pela abolição da escravatura e mostra um estudante interpretado por Paulo Goulart desafiando o pai e contando com a ajuda de Chico Bondade, personagem do Eterno 10.

Na sequência, em 1979, mais uma parceria entre Pelé e Paulo Goulart. Em Os Trombadinhas, talvez o filme de ficção mais famoso do Rei, um empresário quer criar um projeto social que regaste crianças em situação de risco. Mas, desencorajado pela polícia, o personagem procura o técnico do time juvenil do Santos, ou seja, Pelé.

Em 1981, foi a vez do cinema internacional se curvar ao Rei. Ao lado de Max Von Sydow, Sylvester Stallone e Michael Caine, Pelé contou a história de prisioneiros de um campo de concentração nazista que desafia a seleção alemã para uma partida. Os desafiantes venceram com a ajuda de um tal de Luís Fernandez. Acho que não precisa ser dito por quem ele era interpretado, né?

Mais tarde, em 1983, outro chamado para a glória de Hollywood. Em A Vitória do Mais Fraco, o Rei se une a Terrell Tannen e Robert V. Barron na trama que mistura dois padres teimosos, o maior jogador de todos os tempos e doze órfãos.

De volta ao cinema nacional, Pelé entrou para o time dos Trapalhões em 1986. Em Os Trapalhões e o Rei do Futebol, Pelé mostrou que tinha talento para a comédia junto de Didi, Dedé, Zacarias e Mussum.

DOCUMENTÁRIOS DO REI: o primeiro deles chegou já em 1962, roteirizado por ninguém mais, ninguém menos, que Nelson Rodrigues e Benedito Ruy Barbosa. Mais tarde, em 1974, Luiz Carlos Barreto e Eduardo Escorel contam os 17 anos de carreira de Pelé. Porém, o mais famoso documentário de todos Pelé Eterno só estreou em 2004.

Em 2017 e 2021, as últimas homenagens até aqui. Primeiro foi a vez de “Pelé: O Nascimento de Uma Lenda” e depois “Pelé”, chegou ao catálogo da Netflix.

MÚSICA DO PELÉ: além de jogador e ator, o Rei também era cantor. Não, não estou falando do Rei Roberto Carlos. Em 2016, Pelé cantou literalmente a “Esperança”. Claro que antes ele também soltou a voz na campanha para levar as crianças para as escolas com o famoso slogan “ABC, ABC, toda criança tem o direito de aprender”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais

Patrocínio