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terça-feira, 30 de abril de 2024

47% dos consumidores buscam lugares e marcas mais acessíveis na hora de realizar as compras 

Levantamento do Instituto QualiBest, revela que os brasileiros estão gastando mais do que antes, porém comprando menos itens

Os brasileiros estão cada vez mais conscientes quando o assunto é compras mensais ou pontuais. Uma pesquisa do Instituto QualiBest, com 554 participantes, revelou que 47% dos consumidores estão trocando lugares ou marcas por opções mais acessíveis, com o objetivo de economizar no orçamento mensal.

O estudo, que busca compreender os hábitos e costumes dos brasileiros com a compra de alimentos, produtos de limpeza e cuidados pessoais, apontou que 43% dos entrevistados estão buscando estabelecimentos com melhores preços, enquanto 36% pesquisam promoções antes de sair para adquirir os produtos.  

Para Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios: “A instabilidade econômica do país é o agente dificultador para um padrão de vida financeira saudável para o cidadão comum. Através da consciência de gastos, os consumidores desenvolvem uma compreensão sólida sobre o dinheiro e promovem habilidades necessárias para o dia a dia”. 

A pesquisa destacou que 40% dos consumidores afirmaram estarem gastando mais do que antes, porém comprando menos itens. Em relação aos meios de pagamentos, o Pix é o mais utilizado tanto em lojas físicas (34%) quanto em online (55%), seguido do cartão de débito nos estabelecimentos físicos (24%) e o crédito (31%) no online.

“A utilização dos meios de pagamentos digitais oferecem uma maior praticidade ao brasileiro por proporcionar uma otimização de tempo. No entanto, é preciso destacar as prioridades nas compras mensais para que se tenha condições saudáveis de se manter financeiramente”, destaca Lamounier.

Essa preocupação em economizar também se deve por conta do encarecimento dos alimentos. Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,31% nos preços. Entre os diferentes grupos pesquisados, o setor alimentos e bebidas teve um aumento de 1,53% no mês, demonstrando que o setor não funcionará como uma âncora para a inflação, igual ao ano passado.

Uma oferta menor de alimentos gera a elevação dos preços, prejudicando o orçamento do consumidor e colocando em risco a segurança alimentar da população de baixa renda. É importante as famílias ficarem de olho em promoções e até mesmo realizar a troca de alguns produtos sazonais para diminuir os gastos e assim evitar que entrem no vermelho”, finaliza Lamounier.

Autora:

Daniele Ferreira

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