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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional: Você sabe o que faz um TO?

E quais as diferenças entre a Terapia Ocupacional e Fisioterapia?

A especialidade está se tornando cada vez mais comum na saúde

No dia 19 de janeiro, celebramos o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional. Certamente, você já deve estar familiarizado com a Fisioterapia, mas e quanto à Terapia Ocupacional? Como exatamente ela funciona e quando é apropriado considerá-la? As duas profissionais do Hospital Nipo-Brasileiro estão aqui para esclarecer detalhes sobre ambas as especialidades, que atuam na reabilitação do corpo humano, destacando suas principais diferenças na prática.

Terapia Ocupacional

A Terapia Ocupacional atua na prevenção, tratamento e recuperação de indivíduos de todas as faixas etárias que apresentam alguma problemática que os impeçam de realizar suas atividades cotidianas, a fim de gerar autonomia e independência. “O Terapeuta Ocupacional utiliza as atividades humanas como recurso para possibilitar que os indivíduos realizem da melhor forma possível as atividades que querem, precisam ou esperam que sejam feitas, explica Emilly Martins da Silva, Terapeuta Ocupacional do Projeto de Integração Pró-Autista (Pipa) do Hospital Nipo-Brasileiro.

O Terapeuta Ocupacional trabalha com as atividades humanas, que são todas as ações que realizamos no nosso dia a dia, desde a hora que acordamos até a hora que vamos dormir, ou seja, vão desde escovar os dentes e tomar banho a interações sociais. “Um exemplo comum é a adaptação de talheres para indivíduos com dificuldades no controle dos movimentos apresentado como sequela pós AVC” conta a especialista. 

Esses profissionais podem atuar em diversos locais e áreas, como hospitais, clínicas, lares de idosos, projetos sociais, entre outros, para possibilitar que todos consigam realizar as atividades que desejam, driblando os impeditivos.

Diferenças entre as especialidades

A Fisioterapia previne, habilita e restaura o paciente fisicamente, tratando de doenças e lesões, por meio de exercícios simples e complexos, massagens, técnicas e terapias. Esta especialidade estuda o movimento e a funcionalidade humana, utilizando-os para a reabilitação do corpo. “A Fisioterapia, no geral, atua na reabilitação da função motora e pulmonar do paciente”, explica Valéria Belele, fisioterapeuta do Hospital Nipo-Brasileiro.

De modo geral, o objetivo da Fisioterapia é melhorar o desempenho funcional do paciente de forma que ele conquiste, aos poucos, mais independência e autonomia, complementa a especialista que lembrou do papel destes profissionais durante o período mais difícil da pandemia da Covid-19. “A fisioterapia desempenhou um papel crucial no tratamento de pacientes internados com COVID-19, concentrando-se na manutenção da função pulmonar, mobilização precoce, preservação da função motora e alívio do desconforto. Nossa equipe auxiliou na respiração e ventilação, enquanto exercícios terapêuticos ajudaram a prevenir fraqueza muscular. Além disso, contribuímos para a educação sobre cuidados pós-alta, ajudando em uma recuperação mais eficaz e, também, menor tempo de internação, sempre que possível”, explica.

Assim sendo, a principal diferença entre as práticas está no método que utilizam para concretizar o objetivo. Enquanto a Fisioterapia faz uso do movimento do corpo para a recuperação, a Terapia Ocupacional se aproveita do cotidiano e da prática para alcançar a reabilitação e auxiliar no bem-estar do paciente. Mas, embora as abordagens sejam diferentes, ambas têm o objetivo comum de melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover a independência funcional. 

Autora:

Larissa Zerbini

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