O ano de 2023 foi desafiador para os filmes de super-heróis, tanto da Marvel quanto da DC. Enquanto a Marvel teve dois sucessos que foram até indicados ao Oscar, a DC enfrentou dificuldades e viu suas quatro produções fracassarem globalmente.
No entanto, mesmo com essas dificuldades, o herói Aquaman mostrou que ainda é popular entre o público brasileiro. O lançamento de seu segundo filme, “Aquaman 2: O Reino Perdido”, no final de dezembro, teve uma abertura fraca, com 452 mil ingressos vendidos e uma arrecadação de R$ 9,7 milhões. No entanto, devido à falta de concorrentes, o filme conseguiu se manter na liderança do ranking nacional desde então.
“Aquaman 2: O Reino Perdido” alcançou um público de 3,52 milhões de espectadores e uma arrecadação de R$ 70,3 milhões. Surpreendentemente, o filme superou “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, que foi muito mais aclamado pela crítica e pelos fãs, fechando com 3,51 milhões de espectadores e uma arrecadação de R$ 66,4 milhões. Agora, “Aquaman 2” é o segundo maior filme de heróis de 2023 nas salas de cinema brasileiras, ficando atrás apenas de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”. Enquanto isso, “Aranhaverso” cai para a terceira posição.
Vale ressaltar que a animação da Sony, “Aranhaverso”, estreou em junho do ano anterior com números significativamente superiores aos da estreia do herói aquático da DC. O filme teve 820 mil espectadores e uma arrecadação de R$ 16,8 milhões. No entanto, a grande diferença entre lançar um blockbuster no meio e no final do ano é que, em dezembro, se o filme conseguir se conectar com o público, ele terá uma carreira mais longa do que aqueles que são lançados em maio e junho.
Agora, surge a pergunta: será que “Além do Aranhaverso” finalmente levará a bilheteria da franquia no Brasil para a estratosfera? Afinal, houve um salto significativo entre o primeiro e o segundo filme da saga “Aranhaverso”, com o segundo alcançando pouco mais de 2 milhões de espectadores. Certamente, espera-se um crescimento para o terceiro capítulo, mas a questão é se será o suficiente para elevar a saga “Aranhaverso” aos padrões dos filmes live-action.