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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Marrocos terra de convivência e coexistência de religiões

Marrocos, localizado no norte do continente africano, 15 quilômetros do continente europeu, Espanha; onde os olhos do mundo virados sobre Marrakech, cidade milenar, acolhendo ao longo desta semana, uma conferência internacional, sob o tema meios da coexistência religiosa e pacífica.

Marrocos, a terra de coexistência, de cruzamento das civilizações, fenícias, bizantinas, bem como das civilizações dos mouros, amazigh, romanos, e muculmanos, motivo de realçar os contatos com paises, muculmanos, o Reino da Arábia Saudita, com o qual o Marrocos compartilha laços de convivência religiosa e pensamento religioso.

A temática  deste encontro envolve a ideologia religiosa e sectário, o estado de coexistência, os efeitos dos pontos da virada deste século, por um lado, as guerras do Iraque, Irã, anos 80,  Kuwait, anos 95, invasões de iraquianos contra o ISIS, acampamentos Al-Hawl, e também o Estado Islamcio, Daesh, consequências palestinas contra a colonização isralense,  a resistência, a fé e crença religiosa, num quadro do Diálogo Inter-religioso, de conceitos ideológicos e pensamento histórico desta causa.

 Representante do Parlamento espanhol

José Ignacio Gimenez, deputado espanhol e chefe da delegação IPU, traz o testemunho sobre o Marrocos, um estado bem avançado, de  intelectuais, com religiosos de todo o mundo, reunindo esta vez em torno de diferentes assuntos da coexistência, apesar dos pontos de vista religiosa divergentes, segundo as opiniões de políticos, de sacerdotes, de religiosos de igrejas cristãs, islâmicas, ou de judeus, budistas ou ainda de outras seitas.

A importância dos temas expostos nos painéis deste encontro, envolvendo vínculos do futuro, questões do bem e mal,  ferramentas e meios espirituais capazes de harmonizar entre as crenças,  as vezes ligadas com o nível da formação e diferentes comunidades, entre o mundo real e após a morte, ambiguidade desta vida mudana.

Marrocos, o organizador desta conferência sobressai pelo diálogo inter religioso, ou como forma de convivência entre raças, dada história, de abordagem da melhor ação pacífica, do mundo de conflitos e guerras, levado pelos processos ideológicos e pensamentos radicalmente criticados numa visão assombrada de violência racial, e de atos fratricídios anti-coexistências humanos.

Tomando em conta, as relações Marrocos-Saudita, país da peregrinação, Hajj, pilar da religião islâmica, formando os sacerdotes abertos sobre a história da religião e da coexistência entre os povos.

Tal occisão foi para destacar as relações religiosas, existentes entre os países como plataforma, capaz de manter os laços familiares e históricos, da linhagem e de casamento, sobre os interesses comuns, da religião de paz, de harmonia, de tradições e rituais.

Tais questões de coexistência estabeleceram um roteiro para determinar as prioridades da cooperação entre os estados, aproveitando melhor a integração da ideologia religiosa, sinônimo das capacidades de abertura e de assimilação com as culturas, base da coexistência.

Trata-se do papel de investir no capital humano, qualificante das parcerias e ideologias voltadas contra o preconceito religioso, face a temática do desenvolvimento humano e da história do pensamento religioso, onde o Reino da Arábia Saudita, ponto de interpretação da ideologia religiosa sobre o papel da mulher, num quadro de mudança da bússola do pensamento e da história política, dando a capacidade as relações de igualdade entre os sexos,  homem e mulher. Uma interface interpretativa do rol de cada um, sem atormentar os papéis das ideologias socialistas, capitalistas, oriundas das filosofias orientais versus ocidentais.

Assim, a convivência com os povos torna-se uma realidade de experiências. Caso de um povo alegre, generoso, de alta moral, bons tratos e de uma constante disposição para ajudar, dando conselhos e contribuindo para o bem estar de outros, isso, portanto não é o caso de muitos países e comunidades através do mundo.

Mais uma vez o respeito a crença e a religião dos indivíduos nas sociedades, passa por uma questão de educação ou do fanatismo, dos cultos, face a uns muçulmanos, exigendo compreender a tradição e a cultura, respeitando o contexto pessoal e religiosa, sem que haja preconceito ou imposições de qualquer que seja como hijab ou niqab.

A questão da educação religiosa passou a ser objeto da promoção da paz, da criminalização  dos insultos e da queima dos livros celestiais, dos insultos dos mensageiros, ou ainda da proibição dos filmes ofensivos às santidades, das leis contra mídia inflamando, ou criticar tradições da Arábia Saudita em detrimento das leis da criminalização do uso da mídia ou  sociais, envolvendo por outro lado assuntos religiosos da sexualidade da mulher e homem.

Diálogo de dois estados

Esta conferência constitui um passo de relações entre os povos do mundo, um momento no qual se traduz o conflito em paz, pessoas se escondem atrás das religiões na tentativa de espalhar a violência e ódio entre os povos.

Cabendo aos políticos, clérigos e instituições da sociedade civil desvendar os verdadeiros fatos, abrigando os meios capazes de lutar contra a propagação do ódio, de alto grau de responsabilidade, e de experiência numa posição de paz e fé.

Este diálogo das religiões, torna-se Palestina como estado independente, em virtude de sua posição como berço dos fés monoteístas, aproximação entre a unidade e abertura.

O primeiro requisito é conquistar a paz, como escudo importante no processo de acabar com o ódio e a violência, e  sob uma ocupação injustiçada, repudiada no inter-religioso. Onde o povo palestino violado o seu direito, liberdade e ideiais sem como ofuscar a justiça.

A Palestina estende-se a mao, para uma solução de dois estados, Palestina e Israel, longe do precocneito racial, sionista, erradicalizando a historia da palestina, vitima do instrumentalismo ocidental, espoliador da terra aleia.

Levantando a voz para Conclamar palestina contra Israel, cumprindo as resoluções e cartas legítimas das Nações Unidas e  comitês de direitos humanos, abrindo espaço para o diálogo e negociações entre palestinos e israelenses, em prol da legitimidade internacional e direito palestino a um estado independente com Jerusalém, como capital.

Conscientes do tamanho das complexidades, após ??75 anos da Nakba,  um drama após um para os palestinos, levados a abraçar a liberdade e desfrutar da independência.

Tal conflito palestino-israelense não pode ser negado, chamando todas as almas vivas, posiçoes em favor dos povos árabes, componentes como um combustível de firmeza para apoiar os palestinos ir adiante, sentando as bases de negociações, junto a uma solução, urgente deste povo desapropriado e masacrado.

Encontro histórico entre xiitas e sunitas

Se o diálogo inter-religioso é importante no mundo, o Iraque revelou a experiência no assunto de luta, no curso de guerras entre sunitas e xiitas.

Os conflitos na região são de caráter religioso entre muçulmanos, cristãos, sunitas e xiitas,  a política e a filosofia não devem ser  totalmente de origem religiosa, o Iraque foi um exemplo, o diferendo entre partidos políticos e clérigos exacerbou as tensões religiosas e identidades setoriais e por meios de interesses mesquinhos,  mas ao mesmo tempo, sem fundamentos religiosos.

Depois de 2003, as guerras sectárias e matanças conheceram outras dimensões. Por um lado, os xiitas culparam os sunitas por crimes cometidos sob o regime anterior do governo Saddam, mas os acontecimentos de invasão e conjunturas instáveis decorrem do político ocidental, não do inter-religioso.

Hoje, assiste-se ao sofrimento do povo palestinao, da organização extremista enfrentando a ameaça de outros  povos, iranianos e islamistas que se uniram sob a bandeira de conscientização sob os valores da paz e liberdade.

 A história do Iraque passou então a ser  um caso, unificador  onde os árabes do oriente, através do ideal dos valores religiosos, da história e cultura, esporte, interreagendo contra as formas  anti-violentas da religião e do sectarismo,  bem como das propagaçoes das redes sociais.

A situação, hoje, aos passados dos ??anos, tornou-se o povo árabe, orientado para a educação das crianças longe das lições  extremistas, mas da história e cultura, da negligência do ideal, da erradicação do racismo e preconceitos raciais, e reforço portanto da coexistência com países europeus, americanos e árabes, dando as mãos para curar a ferida.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI. Pesquisador universitário-Rabat, Marrocos

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