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sexta-feira, 26 de abril de 2024

A única coisa real neste mundo, é o que eu carrego dentro de mim

Não é de hoje que alimento o discurso do autoamor e possuo a necessidade de lembrar o caminho que eu percorri até aqui. Já estive muito mais longe, mas sabe que essa estrada está cheia de tropeços? Às vezes me sinto tão errada e estranha no meio disso tudo. No entanto, tem dias que acordo cheia de vida e esperança.

Até porque eu sou daquelas pessoinhas que acredita em outras vidas, inclusive, já acessei algumas vidas passadas. A angústia, a tristeza, e essa inquietude sobre a minha existência, não são frutos apenas dessa vida. Como disse minha querida terapeuta: – você está Juliana, você não é.

Tudo que eu carrego no peito não foi gerado apenas nessa encarnação, foram necessárias muitas vidas para formar o que sou. Vinte e quatro anos seria pouco tempo para tudo que a minha alma é, por isso algumas coisas são sentidas com mais intensidade que outras.

Assim surge a certeza que a única coisa real neste mundo é o que eu carrego dentro de mim, e é com isso que eu preciso sempre me preocupar, pois é a cura ou o adoecimento que eu irei levar para outras vidas. Não é diploma, nem objetos, muito menos status. São meus aprendizados e maus hábitos que ainda não curei.

Eu visitei o plano espiritual algumas vezes durante as minhas experiências de regressão. Até experimentei a sensação de nascer – é agoniante -, neste local sempre somos acolhidos, não importa a vida que levamos. No plano estudamos, cuidamos, e nos curamos, para só depois poder voltar para terra e tentar consertar nossas imperfeições (de novo). Funciona como um ciclo que só acabará quando tratarmos tudo que deveríamos. Acredito que Madre Teresa de Calcutá e Chico Xavier não voltarão mais.

Esse texto não tem conclusão, nem objetivo, ele só precisava sair daqui de dentro por alguma razão. Só sei que enfrento dias tristes, mas também sei que essa tristeza não é só dessa vida.

Eu escolhi essa fotografia porque ela representa muito a atenção e o abraço que eu tenho sido pra mim. Pois tenho me olhado eme percebido mais. Porém, as vezes acabo me deixando ser envenenada pelo olhar do outro e isso me machuca muito.

Autora:

Juliana Sena. Redatora Publicitária – Escritora no blog: O Mundo de Ju Wix. Gosta de escrever crônicas sobre o seu mundo: onde tudo é possível e toda dor é sublimada. Siga seu trabalho nas redes sociais através do Instagram: @juprimavera_

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