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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Perfil microbiológico de hemoculturas positivas, coletadas em uma unidade de terapia intensiva neonatal de Fortaleza

O exame de hemocultura é usado para detecção de microrganismos, sendo que a invasão na corrente sanguínea representa uma complicação no processo infeccioso. A sepse neonatal é uma das mais frequentes causas de morbidade e mortalidade em recém-nascidos (RN). Esse trabalho teve como objetivo avaliar o isolamento e identificação de bactérias a partir de hemoculturas coletadas em RN, no período de janeiro a setembro de 2021 em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC). Trata-se de um estudo observacional exploratório. O estudo foi baseado em resultados de hemoculturas positivas, sendo excluídas as negativas. Foram coletadas 572 amostras, sendo que 486 (85%) apresentaram-se negativas, enquanto que 86 (15%) foram positivas para algum patógenos. A maioria (84%) dos recém-nascidos pesquisados apresentavam peso de nascimento < 2500 g, e idade gestacional predominante < 36 semanas (84%). Dentre os agentes microbianos isolados nas hemoculturas predominaram (61%) dos microrganismos eram Gram-positivos, seguindo dos Gram-negativos (26%) e fungos (13%). Os principais microrganismos encontrados foi Staphylococcus epidermidis (38,1%), Staphylococcus haemolylicus (12,7%), Klebsiella pneumoniae (9,5%), Sphingomonas paucimobilis (4,6%). Conclui-se que as infeções neonatais têm alta incidência em RNs prematuro e de baixo peso e as bacterias mais frequentemente isoladas em hemoculturas são as Gram positivas.

Palavras-chave: Infecção, Recém-Nascidos, Hemoculturas.

Autora:

Marleide Mendes Pereira

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