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sábado, 27 de abril de 2024

Câncer do colo do útero

Há cerca de 20 anos atrás havia uma estimativa de que aproximadamente 20 .000 mulheres desenvolveriam o câncer de colo de útero no Brasil. Este número foi relacionado com o aumento das taxas da doença que já eram monitoradas e que possivelmente iriam aparecer posteriormente em consequências das mudanças culturais que se atualizam ano após ano principalmente em relação a atividade sexual precoce. Os riscos de desenvolver o câncer do colo do útero aumenta cada vez mais de acordo com a idade até alcançar a faixa dos 45 aos 49 anos de idade. As infecções cervicais pelo Papiloma vírus humano (Human Papiloma Virus (HPV)) são relacionadas as anormalidades citológicas em esfregaços cervicais, tornando um assunto de grande relevância à saúde pública, pois seus riscos variáveis são os mesmos para o câncer de colo de útero, tendo como principais causas a infecção pelo HPV, Herpes simples, idade precoce do primeiro coito, tabagismo, vida sexual promíscua e diversas doenças sexualmente transmitidas (CANDIDO, et.al.; 2006).

 O exame descrito pelo Sistema Bethesda de nomenclatura de citologia cervical (CC) ou colpocitológico de Papanicolaou anteriormente conhecido, detecta lesões precursoras de neoplasias do colo uterino precocemente, assim como alterações citopatológicas por HPV. Esta técnica já era utilizada há mais de 40 anos pois através dela é possível detectar a doença de maneira eficiente ao ser aplicado como mecanismo de rastreamento do câncer cervical uterino (CANDIDO, et.al.; 2006).

O câncer do colo do útero é capaz de atingir as mulheres sem acepção de classe social, cultural ou região. No entanto, as mulheres de classe socioeconômica mais baixa são as mais acometidas, devido as suas dificuldades de acesso aos serviços de saúde mesmo sendo público no Brasil. O Ministério da Saúde enfatizou o exame citopatológico como forma de prevenção ao câncer de colo do útero, se foi determinado para as mulheres de 25 à 64 anos de idade. De acordo com as estatísticas, as mulheres de classes sociais e econômicos mais baixos estão no ranking das que são acometidas pelo câncer de colo do útero, levando a sua maioria à taxa de mortalidade. Sua vulnerabilidade está associada as dificuldades geográficas, culturais, econômicas e dificuldade de acesso aos serviços de saúde, que promovem a prevenção, detecção e tratamento da doença (PAPPEN; PAPPEN & MARTINS, 2017).

Autora:

Tatiana Estael Pereira Dourado

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