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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Resumão de Pacificador: 1ª série oficial do DCEU vai bem e ganha 2ª temporada

Na última quinta-feira, 17 de fevereiro, Peacemaker chegou ao seu 8º e último episódio no HBO Max e por isso vou fazer um levantamento de alguns pontos interessantes desta série que é a 1ª oficialmente do DCEU e que devido ao tamanho sucesso já tem 2ª temporada confirmada por James Gunn e a Warner.

Primeiramente, gostaria de afirmar que eu achei a série de uma maneira geral muito boa e em uma pega diferente dos conteúdos vistos nas séries da Marvel que compõe o UCM. E sim, acredito que haja espaço para todo tipo de gosto. Quem curte piadas mais ácidas e muito palavrão, aplaude o estilo James Gunn e quem gosta de coisas mais family friend assiste as produções da Disney. Está tudo bem e é sobre isso.

Um ponto interessantíssimo que eu exalto do trabalho de roteiro desta série é transformar o Pacificador em um protagonista que ganha o público após se tornar um verdadeiro vilão entre os vilões de O Esquadrão Suicida. Eu sai daquele filme odiando ele por ter matado o Rick Flag e agora humanizaram tanto ele que eu torço por ele.

E muito desta humanização dele está em mostrar o passado e seus traumas de infância causados por seu pai, aqui uma adaptação juntando o seu progenitor nos quadrinhos e o Dragão Branco, ambos supremacistas brancos e nazistas. Já adianto inclusive que para mim, apesar de toda a trama das Borboletas alienígenas, ele é o principal vilão da série.

Aproveitando que citei a espécie do Goff, digo que curti a ideia inédita do James Gunn em criar os personagens quase que do zero e não facilitar para os fãs que ficaram procurando referências nos quadrinhos e não acharam nada. Realmente as Borboletas vieram da cabeça do diretor e roteirista. Mas, disse que foi uma criação quase que do zero porque na verdade a história é meio parecida com o Starro em O Esquadrão Suicida. O Projeto Estrela do Mar vira Projeto Borboleta, com alienígenas que passam a controlar os humanos, mesmo que sem a intenção de fazer o mal.

Outra mini crítica que eu faria é que para mim faltou um pouco de ação. Se a gente está falando de uma série de quadrinhos, espera-se muito tiro, porrada e bomba. Claro que teve e muito boas, por sinal, mas sinto que poderia ter mais e que muitas vezes há muito diálogo e piadinha. Mas não é nada que me faça não recomendar a série. Apenas um ponto que acho que precisava destacar da minha experiência.

Já falamos do Peacemaker e dos vilões, então que tal citarmos os personagens secundários? Todos com exceção ao Vigilante têm uma evolução claríssima na série. Harcourt para mim é a que mais se destaca. De fria a preocupada com os outros, ela é uma das remanescestes de O Esquadrão Suicida e agora tem o destaque merecido, assim como Economos. Vai aparecer, segundo os rumores, em Adão Negro e unir ainda mais o DCEU. Aliás, este era o motivo pelo qual eu sempre dizia que a série era do Universo DC. Mas uma polêmica participação especial no último episódio tratou de deixar tudo às claras desde já.

A Liga da Justiça ou pelo menos parte dela estava lá: Superman e Mulher-Maravilha em sombras e Aquaman e Flash representados pelos atores Jason Momoa e Ezra Miller fizeram uma pontinha que deixou muito fã revoltado já que foram insultados pelo Pacificador.

Voltando a falar dos personagens secundários, Adebayo e Murn me ganharam ao longo da série e a morte do segundo me deixou bem triste. Ela, inclusive, é a responsável por abalar o esquema da sua mãe Amanda Waller revelando o esquema que ocorria para que os vilões diminuíssem suas penas se topassem participar do Esquadrão Suicida.

Já o Mestre Judoca foi o pior personagem da série, pior explorado só serviu para a gente ver que ele não morre nem atropelado, eletrocutado ou alvejado. Já o Eagle… o dia que você ver uma ave abraçando um humano você me conta.

“Do You Wanna Taste It” não poderia deixar de ser citada aqui. A música de abertura com a dançinha era impossível de ser pulada e foi o tema mais comentado da série, sem dúvidas. Para quem curte um rock, aliás, esta trilha sonora é um prato cheio.

Por aqui aguardemos as repercussões dos acontecimentos desta série no DCEU. Seja já este ano com Adão Negro, na segunda temporada, próximo filme do Esquadrão ou série que o James Gunn está escrevendo de um outro personagem ainda mantido em segredo.

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