Afinal de contas, quem são essas pessoas que vivem da escrita? Pergunto isso porque, apesar da resposta parecer óbvia: “são os escritores”, tenho comigo a certeza de que vai muito além disso. Vamos lá, nem precisamos nos esforçar muito para chegar à conclusão de que jornalistas, redatores (meu caso), cronistas, roteiristas, críticos de cinema, professores, compositores e sei lá quantas profissões diferentes têm em comum a arte e o desafio diário de enfileirar palavrinhas umas depois das outras de modo que, ao final, todo esse conjunto de caracteres faça algum sentido e transmita uma mensagem da maneira mais clara possível. Eu escolhi fazer isso!
Desde os tempos de escola, me considero uma pessoa que escreve. Claramente nunca tive nenhuma aptidão ou vocação para as áreas de exatas ou ciências, meu negócio eram as dissertações e responder àquelas perguntas em provas que, depois de um enunciado enorme, terminavam com “justifique sua resposta” ou “explique”. Ah, como eu amava!
Escrever profissionalmente é desafiador, exige prática, exercício, repetição e muita leitura. Ninguém escreve bem se não lê bem. E entenda “ler bem” como “ler absolutamente tudo o que for possível e surgir na sua frente”. Pode ser livro infantil, jornal, bula de remédio, anúncio publicitário, enfim, sempre que surgir na sua frente algum tipo de conteúdo em formato de texto, consuma! Sem preconceitos ou julgamentos prévios.
Há também os que escrevem por puro hobby. Esses costumam manter um diário, um blog ou uma página em alguma rede social, pois sentem uma grande necessidade de contar histórias, se expressar, externar sentimentos ou experiências que, segundo eles, merecem ser compartilhadas com o mundo. Eu também escolhi fazer isso, com uma série de projetos, pessoais e profissionais que envolvem diretamente a arte da escrita!