O advogado especialista em indenização, Eduardo Lemos Barbosa, assumiu o caso do trabalhador Gabriel Oliveira Netto, 28 anos, que morreu, no último dia 8 de janeiro, após queda de elevador de carga em que trabalhava, em Capão da Canoa (RS). A Polícia Civil já instaurou um inquérito para investigar o caso, ocorrido em um prédio de nove andares em construção, onde a vítima estava trabalhando. Por isso, o fato é tratado inicialmente como acidente de trabalho pela Delegacia de Capão da Canoa.
O advogado informa ainda que Gabriel deixou uma filha de cinco meses de nascida. Segundo ele, houve uma imperícia constatada pela falta de segurança desta obra que vitimou o jovem trabalhador. “Foi uma perda inestimável para toda a sua família”, afirmou Eduardo Barbosa, ressaltando que se trata de mais um acidente de trabalho que poderia ter sido evitado no Brasil.
O pai da vítima, Adair Teixeira Barboza, esclareceu que, até o momento, a empresa de engenharia não prestou assistência alguma à família, nem financeira e nem psicológica. A única atitude que tomaram, disse, foi pagar o traslado do corpo até o município de Cruz Alta, além do funeral.
Adair informou também que, uma semana antes do acidente fatal, seu filho havia deixado a Carteira de Trabalho com a administração da empresa para que fosse assinada. “Ele iniciou o trabalho no dia 2 de janeiro e o acidente ocorreu no dia 8”, explicou.
A empresa de engenharia PV Incorporadora é a responsável pela construção do prédio Abraham Lincoln, onde o acidente aconteceu.