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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Outubro Rosa: mulheres submetidas a mastectomia têm 45 dias para decidir pelo congelamento de óvulos

Período corresponde a fase que vai do procedimento cirúrgico ao início da quimioterapia e é indicado para as mulheres que desejam engravidar

O intervalo de 45 dias é crucial para mulheres diagnosticadas com câncer de mama que desejam preservar a sua fertilidade através do congelamento de óvulos para uma fertilização futura. O procedimento deve ser realizado antes do início dos tratamentos mais agressivos contra a doença (principalmente quimioterapia) que podem deixar sequelas na mulher, inclusive afetando a capacidade reprodutiva. Daí, a opção do congelamento. 

“Hoje, mais de 80% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama sobrevivem ao tratamento,” explica o especialista em Reprodução humana, Dr. Paulo Gallo, ex-presidente da SBRH (Sociedade Brasileira de Reprodução Humana) e atual diretor da SGORJ (Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro). “No entanto, muitas daquelas que ficam curadas acabam ficando inférteis por conta do tratamento agressivo da quimioterapia”, completa. 

O congelamento de óvulos é um procedimento de preservação da fertilidade que permite que uma mulher possa engravidar no futuro. Isso é crucial para mulheres que passarão por tratamentos de câncer, como a quimioterapia, que podem danificar a qualidade e a quantidade de óvulos disponíveis. 

“Qualquer mulher em idade reprodutiva pode optar pelo congelamento de óvulos,” afirma Dr. Paulo Gallo. “Mas é especialmente importante para mulheres que estão enfrentando um diagnóstico de câncer e planejam ter filhos no futuro.” 

O procedimento envolve a coleta de óvulos de uma mulher em um laboratório, onde são congelados e armazenados para uso futuro. Quando a mulher está pronta para conceber, os óvulos são descongelados, fertilizados e implantados no útero. Isso permite que a mulher possa ter filhos após a recuperação do tratamento do câncer. 

A conscientização sobre o congelamento de óvulos é um aspecto importante do Outubro Rosa, lembrando às mulheres que elas têm opções mesmo diante de um diagnóstico de câncer. Dr. Paulo Gallo conclui: “A informação é poder. Quanto mais as mulheres souberem sobre suas opções, mais controle terão sobre seu futuro reprodutivo.” 

Sobre do Dr. Paulo Gallo  

É o diretor-médico da Clínica Vida-Centro de Fertilidade, com graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Possui Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestrado em Ginecologia pela mesma instituição e é Professor Assistente da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Além disso, é professor da Pós-Graduação em Endoscopia Ginecológica da Universidade Suprema/ Instituto Crispi de Cirurgias Minimamente Invasivas e da Pós-Graduação em Reprodução Humana Assistida, uma parceria Vida – Centro de Fertilidade e I D’Or. É especialista em Reprodução Humana pela FEBRASGO/AMB, membro da Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana da FEBRASGO, chefe do Setor de Reprodução Humana do Hospital Universitário da UERJ, foi presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) no período de 2021 a 2023 e é diretor da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do rio de Janeiro (SGORJ).  

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2143875393502787   

CRM: 52.42276-5  

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Autoria:

Ageimagem

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