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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Por que médicos também devem entender sobre contabilidade e gestão tributária?  

Afirmar que médicos devem entender de contabilidade e gestão tributária parece, em um primeiro momento, absurdo. Afinal, os profissionais dessa área se dedicam muito e estudam a vida toda para aprimorar suas técnicas e conhecimentos para promover a saúde de toda a população.

Porém, esses profissionais também devem priorizar a saúde financeira de suas clínicas e instituições de atendimento ao paciente, visto que se houver problemas de ordem financeira ou mesmo fiscal, isso impactará diretamente a rotina da clínica e, consequentemente, afastará os pacientes.

Para começar, é preciso entender quais são os impostos médicos a serem pagos, e como funciona a carga tributária de uma clínica. A tributação da clínica é primordial para manter um negócio sustentável e trata-se da cobrança governamental sobre os impostos que a empresa sofre. Vale lembrar que o valor muda de acordo com o tipo, faturamento e tamanho de cada clínica, podendo ser Microempreendedor Individual (MEI), Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.

Independente do modelo adotado, o importante é emitir todas as notas fiscais de forma organizada e entender que a diferença entre eles está na forma como os impostos são calculados, a maneira como eles são recolhidos e as obrigações fiscais de cada um. 

Já sobre o Imposto de Renda, trata-se de uma contribuição que deve ser feita ao longo do ano, seguindo um calendário oficial, e tem uma cobrança anual. Nesse caso, o IR pode ser aplicado tanto para Pessoa Física quanto Jurídica. Nesse sentido, é necessário ficar atento à documentação necessária, como Plantões médicos, CPF dos pacientes, Encargos com funcionários, Despesas fixas, Material de consumo da clínica, CRM e sindicatos, Marketing e Bens e Patrimônios.

Como em diversos segmentos, existem formas de reduzir um pouco os impostos. Para isso, é preciso atenção ao enquadramento do serviço oferecido. Para se ter uma ideia, a tributação de hospitais é de 20%, já o de clínicas chega a 32%. Nesse sentido, fica o alerta de que não adianta escolher qual tipo de enquadramento aplicar ao negócio levando em consideração apenas o faturamento. É preciso fazer uma análise do todo para encontrar o modelo que mais se adequa ao momento do hospital ou clínica.

Por fim, é preciso se manter atento às mudanças que podem vir sobre impostos e eventuais mudanças em leis de contabilidade. Somente dessa forma, será possível manter uma previsibilidade financeira, ter um negócio sustentável e, claro, oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes.

Fazer uso de recursos tecnológicos, como plataformas e softwares de gestão são imprescindíveis para automatizar processos burocráticos e mitigar eventuais erros humanos. É importante também manter um olhar atento e atualizado ao fluxo de caixa, para que nada saia do controle e não surjam surpresas ruins na jornada médica.

Sobre a Doctoralia

A Doctoralia, empresa do Grupo Docplanner, é a maior plataforma de saúde do mundo. Presente em 13 países, o grupo é responsável por atender 55 milhões de pacientes e processar mais de 15 milhões de agendamentos de consultas por mês, atualmente, possui mais de 2 milhões de profissionais de saúde em sua base, com um total de 10 milhões de avaliações de pacientes. Com a missão global de tornar a experiência em saúde mais humana, a Doctoralia atende a diferentes públicos ao oferecer uma gama diversificada de serviços: marketplace, que permite agendamento e avaliação de consultas, sistema SaaS (Software as a Service) voltado para otimização da gestão do consultório, fluxo de pacientes e realização de teleconsultas. Em julho de 2022 a empresa anunciou a aquisição da Feegow, software líder de gestão para clínicas. Para ampliar o alcance do serviço, a Doctoralia disponibiliza também o aplicativo móvel para pacientes.

Autora:

Luiza Difelis

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