“natura morborum ostentund corationes”
Uma amizade representa um hiato entre duas pessoas por haver uma sinergia relacionada pela capacidade energética através do sistema límbico voltado ao córtex pré-frontal ao qual o sistema neurológico central emite ao sistema neurotransmissores aos hormônios de bem – estar emocional e físico como, por exemplo, a dopamina, serotonina e a ocitocina, com a ligação de construção de estrutura biopsicosociocultural, com a qualidade em adquirir ressonâncias afetiva e de empatia atrelada por uma escala de valores: individual, familiar e social, que recaem em tomadas de consciência para fortalecer ao vínculo de conexão entre uma pessoa para considera-la como amigável. Amizade é um termo em latim vindo de amicus, vindo de cordura, cordis, coração, Amicuo Cordis, amizade de coração, ao interiorizar sentimentos como a compaixão, alinhada ao elo conectivo para poder aprender, ensinar, e a repensar cada atitude pelo ponto de vista de uma outra pessoa por comoção, movido por ações que faz-se acreditar e a enxergar valores éticos como a solidariedade e a ternura, suavidade em acolher, e demonstrar correções em atitudes que possam ser prejudiciais nas ações humanas. Agir com essa qualidade em valorar uma pessoa e sendo recíproco, este é o verdadeiro real significado de Amizade. Nesta pós-modernidade ao qual hodiernamente há uma inversão de valores éticos e morais atrelados a sentimentos que vão contra as qualidades consagradas de amizade, que se tornou uma virtude humana rara, produzida para ser única e bem preservada para não se romper. E esse rompimento ocorre por causa de sentimentos maléficos e antiéticos pela deslealdade, infidelidade, falta com a verdade, a arrogância, a soberba, a inveja e se torna tóxica quando acontece desequilíbrio de uma pessoa contra a outra em tolher, rebaixa-la moralmente, ao impor vontades sob comportamentos e ações para se tornar abusivo esse enlace porque causa medo, dificuldade de se tornar independente para evitar submissão. Adotar uma conduta para estancar esses abusos por não haver livre vontade em expor ideias, opiniões e pontos de vistas e não se rebaixar aos olhares de outrem, principalmente de uma pessoa que se considerava com vínculo de amizade, porém, com o passar do tempo há críticas pejorativas, exclusão social, falta de sintonia e de paciência em ouvir acarreta patologias como a angústia, depressão, falta de motivação para construir novas amizades, aliás, a natureza das doenças mostra os corações. Posto isto, configura-se a virtude humana de amizade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PALOMBA, Guido Arturo. Insania furens: Casos verídicos de loucura e crime. São Paulo: Saraiva, 2017.
Autor:
João Francisco Mantovanelli. Formado em Letras pela Faculdade de Americana-FAM; Especialista em Relações Interpessoais na Escola e a Construção da Autonomia Moral pela Universidade de Franca-UNIFRAN; Bacharel em Direito pela Faculdade de Americana-FAM; Pedagogo pela Universidade Metropolitana de Santos- UNIMES; Especialista em Direito Urbanístico e Ambiental pelo Instituto Educacional Damásio. E-mail: jfmantovanelli@bol.com.br. Acesso ao Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6204218822832211.
