O físico Stephen Hawking, pouco antes de falecer, declarou em conferência do Google Zeitgeist, em Hertfordshire, na Inglaterra: “A Filosofia está morta”. Essa declaração ele também deu com o físico Leonard Mlodinow, no livro que juntos escreveram, com o título em Italiano Perché il Grande Disegno non Dipende da Dio (Porque o Grande Projeto não depende de Deus). O texto, em tal livro, diz: “Vivendo neste mundo sem fronteiras, que pode ser ora amigável, ora cruel, e voltando o olhar aos céus imensos que estão sobre nós, os homens sempre se puseram uma multidão de interrogações. Como podemos compreender o mundo em que nos encontramos? Como o universo se comporta? Qual é a natureza da realidade? Qual a origem de tudo isso? O universo precisou de um criador? A maior parte de nós não dedica muito tempo para se preocupar com tais questões, mas quase todos, de vez em quando, pensamos nelas. Durante séculos, essas interrogações foram de pertinência da filosofia, mas a filosofia morreu, não tendo mantido o passo dos desenvolvimentos mais recentes da ciência e particularmente da física. Assim, foram os cientistas que pegaram a tocha da nossa busca do conhecimento”.
Cesar Tólmi, que é filósofo, psicanalista, jornalista, artista plástico autodidata, Bacharel Honoris Causa em Teologia e idealizador da Neuropsiquiatria Analítica, com integrando os campos clínico, forense, jurídico e social, diz: “O pensar filosoficamente é uma prerrogativa de toda pessoa que deseja se lançar a um estudo realmente sério, imparcial, em relação a qualquer tema e, principalmente, em relação às questões científicas. No entanto, há pessoas -e não são poucas- que consideram a “Ciência” como algo distinto da Filosofia, supervalorizando os experimentos ou negligenciando os princípios filosóficos nas ciências teóricas, como se esquecessem que a Lógica Moderna (ou Lógica Matemática), por exemplo, é um desenvolvimento e adaptação da Lógica Clássica Aristotélica. Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716; filósofo e matemático) foi, segundo consta, o primeiro a abrir o caminho da Lógica Clássica para a sua aplicação às Ciências Exatas, ao inserir os cálculos algébricos de sua época. É, porém, atribuída ao matemático George Boole (1815-1864) a criação da Lógica Moderna. Ernest Schroder (1890-1895) em suas Lições sobre a Álgebra Lógica, deu a forma acabada à lógica de Boole. O filósofo e matemático Gottlob Frege (1848-1925) foi o primeiro a apresentar o cálculo proposicional na sua forma moderna e o uso de quantificadores e a formação de regras de inferência. Foram muitos os filósofos e matemáticos-filósofos que, junto a esses, deram os principais fundamentos para a compreensão e aquisição de informações realmente válidas, nas chamadas Ciências Exatas, a partir da matriz aristotélica, que, até nossos dias, é conservada intacta.”. Ele apresenta, em seu mais novo livro, intitulado Explodindo o Big-Bang: uma abordagem filosófica sobre o Universo e as Leis da Física, uma nova maneira de pensar sobre diferentes questões, como, por exemplo, “Espaço-Tempo” e a possibilidade de uma “Teoria de Tudo”, perseguida por diferentes físicos, incluindo o próprio Stephen Hawking.
Quem estará com a razão? O famoso físico Stephen Hawking ou o desconhecido, porém grande filósofo Cesar Tólmi? Esse ousado livro já está disponível em formato físico em https://loja.uiclap.com/titulo/ua29608/ e brevemente também pela Amazon!
Autor:
Cesar Tólmi
Uma excelente abordagem sobre o tema proposto nos argumentos dos escritores. Ainda não tive o privilégio de ler a obra abordada, mas conhecendo um pouco de Hawking, tenho certeza que ele faz seu trabalho sem atacar de forma arrogante ou pejorativa.
Uma referência está errada, a que diz respeito a Ernest Schroder: ele viveu entre 1841 e 1902, e não entre 1890 e 1895; aliás, quatro ou cinco anos de vida não é tempo de ninguém amadurecer pra produzir algum artigo ou obra acadêmica ou até mesmo literária rsrs.