Vivemos em uma era em que nossa atenção é constantemente disputada. As intenções para tal são diversas, campanhas publicitárias, política, ideológica etc. Desta forma corremos o risco de ficarmos a mercê das variadas informações que são descarregadas sobre nós. Tal fato é muito pernicioso, pois pode acabar nos distanciando da nossa essência potencial, ou seja, daquilo que devemos ser para a realização da nossa missão individual para a soma da coletividade.
Hoje os meios de mídias sociais se interligam de forma a agrupar o maior número de pessoas possíveis, e isso com o propósito de gerar um conhecimento ou informação de massa. O mesmo que ocorria em décadas passadas, com o rádio e posteriormente a televisão, hoje se dá nas redes sociais. Contudo, o objetivo é o mesmo, massificar informações para obtenção de resultados, que podem ser diversos. Assim o ciclo se torna vicioso na medida em que se propaga tais informações, onde nos comportamos como disseminadores de um comportamento criado por outros, cuja verdadeira intenção pode nos ser desconhecida. Fato é que com isto, temas importantes para a sociedade, acabam por ficarem em segundo plano, pois as mentes massificadas, cansadas do turbilhão de informações não têm espaço para pensar e criar soluções para o que realmente, e eticamente precisamos.
Desta forma se faz necessário não se deixar bombardear por informações, que muitas vezes na realidade não nos levará a nenhum ganho em particular, apenas a perda de tempo, enquanto se poderia estar focado em algo de relevante significado, para nós e a sociedade como um todo.