A felicidade é um sentimento que todos desejam, mas a maioria das pessoas não sabem como alcançá-la. Contudo, conforme a Criação Divina esta é a meta latente de todo ser humano.
A felicidade é uma conquista gradativa e a sentimos (adquirimos) conforme a bondade praticada. Ela não está fora, mas dentro de cada um. Não é possível encontrá-la nos prazeres efêmeros exteriores, seja qual for. Um único meio de possuir a felicidade verdadeira e duradoura é utilizando nosso livre-arbítrio para a prática da caridade sincera. A paz interior (felicidade) que sentimos é diretamente proporcional às caridades por nós realizadas. Principalmente para nós ocidentais, Jesus Cristo é o máximo de exemplo para ensinar como encontrar o reino dos céus, que na prática é a felicidade eterna, eterna porque o espírito é imortal e leva consigo todo o aprendizado e a colheita de suas ações.
A aquisição da felicidade se dá de forma gradativa, conforme nosso plantio, que é o bem que fazemos aos outros, e a colheita vem de forma justa. Desta forma não podemos encontrar fora o que está dentro de nós conforme nossas realizações. Nosso ser íntimo é construído de acordo com o trabalho realizado. Se o trabalho for destrutivo ou mal feito, espiritualmente carregaremos de forma intrínseca essas falhas, sentindo as consequências da falta de comprometimento com a vida.
A depressão é um estado de sofrimento, mesmo não tendo uma causa exterior perceptível que lhe deu causa. Entretanto, existe uma causa para tal sofrimento conforme a Lei de causa e efeito. Quando agimos com o intuito de agredir ou mesmo desprezar alguém, fatalmente sofreremos o impacto deste mal que causamos, ou do sofrimento alheio que mesmo podendo interferir não o aliviamos. O mal praticado gera consequências, a inércia, apesar de ser em menor grau, também. Não há como ter méritos para a aquisição da felicidade se não a produzimos no próximo. Só pode retornar algo que foi, e não fomos criados para crescer sem mérito, sem esforço. É preciso entender que o bem que queremos a nós mesmos só virá pelo nosso próprio trabalho ético, caridoso e amoroso. O que está fora de nós não tem o poder de nos dar felicidade ou tristeza, só a nossa ação benéfica ou maléfica pode alterar nosso estado interior (de espírito).
Nossa felicidade está em fazer o outro feliz, despojando o ego e deixando o eu crístico vir à tona. Então para evoluirmos espiritualmente, adquirindo cada vez mais a felicidade, o único meio é o da compreensão e o do amor. Compreendendo que nossos irmãos foram criados como nós e que também são falhos, merecendo o perdão que também precisamos, e que o amor nasce à medida que retiramos o véu da ignorância e passamos assim, a abrirmos as portas para a nossa própria felicidade.