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sexta-feira, 19 de abril de 2024

A história do grampo: um acessório indispensável para as mulheres

Surgido na civilização antiga, o grampo veio preencher uma lacuna na vida das mulheres. Discreto acessório de beleza, ele faz toda a diferença na hora de montar o look.

        Segundo os historiadores,  ele reproduzia a espinha dorsal dos animais, uma vez que eram fabricados justamente com materiais usados pelas antigas civilizações – na Ásia foram produzidos muitos grampos de cabelo de osso, ferro, bronze, prata e ouro.

    Adquiriu status de peça-chave assim como os pentes de madeira fabricados primitivamente que embelezavam os cabelos femininos. As primeiras a se utilizarem das hastes nos cabelos foram as mulheres  gregas e romanas.                                                                                           

        Achatados, decorado ou coloridos: todos mantém a forma clássica do grampo – a mesma se manteve por 10.000 anos, dizem os registros. O prendedor reto acabou se modificando também para a forma de “U”. Os prendedores com as duas pontas – pequeno, de aço e pintado de preto – começaram a ser produzidos, em larga escala, no século XIX, levando os prendedores retos de uma ponta a ficar obsoletos.

     Mas o uso do grampo não se limita ao uso original na cabeça: quem nunca usou um grampo para colocar um cordão em uma saia ou calça? Ou para prender algo, como um pacote aberto de bolacha?

      Para fabricar o grampo, o material mais utilizado é o aço carbono, que faz o efeito de mola: você abre, ele volta e segura o cabelo. As bolinhas de resina nas extremidades servem para não ferir a cabeça.

       Apesar da febre da ‘chapinha’, o grampo ainda tem seu lugar. Prender perucas ou um cabelo mais elaborado é função facilitada pelo acessório: pode ser invisível ou não na feitura de um penteado. O velho e bom grampo sempre resolve o problema.

Por Gislaine Vicente

Profissional formada em Jornalismo pela Universidade Braz Cubas e pós-graduada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e Unibero; especialista em Carnaval, Afro cultura e outros assuntos. Trabalho desde o início dos anos 1990 como profissional de comunicação, tendo passado por grandes veículos, como TVs Globo, Rede TV!, Record e SBT, agências O Estado de São Paulo (AgEstado) e Folha de São Paulo (Publifolha), Sistema Globo de Rádio/ CBN, Rádio Nativa, ECAD, Metrô News, Agnelo Pacheco Publicidade, entre outras empresas da área.

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