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terça-feira, 23 de julho de 2024

Futuro da tradução à luz da inteligência artificial

A Organização Mundial Islâmica para a Educação, Ciência e Cultura (ICESCO), instância do Marrocos, promoveu um encontro Internacional sobre o futuro da tradução assistida por computador, ou inteligência artificial, quarta-feira passada, com a participação de expertos de Marrocos e fora, sob temáticas relativos aos desafios do potencial da Inteligência Artificial (IA) e do  conhecimento civilizacional, adquirido através de tradução inteligente.

A língua árabe é considerada como um dos idiomas, atualmente falada por mais de 250 milhões de pessoas, a quarta língua depois do inglês, mandarim e espanhol, cujas aplicações de inteligência artificial afetam as especificidades e características formais e informais de análise, de conteúdo, da metáfora, bem como da diversidade de estilo e expressividade.

Assim, os modelos de tradução diferem de uma língua a outra, caso do árabe, mesmo que isso não fuja dessas normas e plataformas eletrônicas, dos planos e projetos do ICESCO, da Associação de Tradutores Judiciais Aprovados (ATAJ), bem como dos grupo de Tradução Mundial DPensando, e da tecnologia acadêmica de inteligência artificial.

Este evento internacional veio junto da Associação de Tradutores Admitidos nos Tribunais (Coroa)” do Marrocos, da Organização Mundial Islâmica para a Educação, Ciência e Cultura (ISESCO), visando a esclarecer sobre os conceitos da tradução, da consciência e de pesquisas da tradução, além dos problemas de máquinas e inteligência artificial.

Tal progresso almejado pela tradução automática ou da inteligência artificial não descarta, portanto os limites dos textos traduzidos, da memória eletrônica, registo da tradução automática, convincente, em temos das deficiências e falhas semânticas, da língua  árabe traduzidas no processo das falhas do sistemas e aplicações eletrônicas, tanto na difusão, como na formação paráfrase e compreensão semântica de letras.

Esta inteligência artificial tornou-se também um verdadeiro desafio na era da tradução automática, ou robótica. O tradutor tornou-se cada vez mais dependente do desenvolvimento da profissão, do ritmo da inteligência artificial e das mudanças dos meios de comunicação e técnicas de trabalho.

Este sistema de informação tecnológica implica novos procedimentos do nível de compensação, da mente humana, do sentimento humano, bem como do controle das emoções e ética profissional.

Tais requisitos são fundamentais, como meios do futuro da tradução, da cultura entre árabes e muçulmanos, além dos novos procedimentos técnicos e informáticos, capazes de difundir entre as pessoas, e países árabes e islâmicos, as civilizações e património da humanidade.

Este desenvolvimento tecnológico para a tradução foi estabelecido graças aos meios de comunicação, consequência dos preceitos filosóficos e técnicos, envolvendo conceitos islâmicos e árabes, encruzilhadas múltiplas civilizações.

Tal objeto do futuro de tradução inscreve-se no contexto da era moderna, graças ao surgimento de novas fórmulas e análises, das capacidades linguísticas e independências cada vez mais técnicas, em termos dos desafios da profissão, das especializações, das tendências socioeconômicas e políticas, impactando assim os tradutores ajuramentados, terminólogos e intérpretes, em função das leis regulamentadoras da profissão tradutológica.

Tais desafios levantados pela organização desta conferência à luz dos desenvolvimentos na inteligência artificial, implica mais uma vez a tradução evoluída, segundo as temáticas, horizontes e caráter linguístico, tendo em vista o árabe.

Uma das preocupações foi a ética, ela é associada à tradução inteligente, levando a interrogar sobre a possibilidade da distorção dos significados da  implicação da tradução na formação de tradutores, terminológicos, intérpretes e simultâneas.

Tal preocupação procura entender os rápidos vícios linguísticos e interpretações ao longo do tempo, dada a inteligência artificial dos novos conceitos e hábitos no processo da tradução, das experiências, bem como da associação de tradutores, da criatividade, da essência e da execução.

Para o Centro ISESCO de Língua Árabe para Falantes Não-Nativos, a tradução passa a ser uma ferramenta inteligente, tornando-se cada vez mais importante, como meio, sem a qual o tradutor perde o terreno, correndo o risco de ser substituído, pela tecnologia e técnica moderna ou robótica.

Para a Escola Superior de Tradução de Fahd em Tânger, a inteligência artificial para os tradutores passou a ser um avanço nos campos de pesquisa, dos conhecimentos, de círculos acadêmicos, bem como entre expertos, pesquisadores e estudantes nos domínios científicos e  humanos.

Assim todos os intervencionista consideram as experiências de tradução automática um êxito do desenvolvimento de informação deste último século, levando um novo paradigma de efeitos revolucionários, graças às abordagens científicas, a inteligência artificial, além dos meios pedagógicos de interface, entre a aquisição de competências, de tecnologia e execução do processo tradutológico, sem, portanto, buscar a mudar o caráter linguístico, à ferramenta tradicional da substituição de regras da língua, do processo semântico, ou das fórmulas e interações.

Tal discrepância continua sendo um dos desafios da linguagem, ligada à alma e ao corpo, ou ainda a tradução integral, bem como as referências lexicais, a compreensão ou ainda a inteligência do software, cujos limites podem ser conhecidos por meio da investigação científica.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário- Rabat, Marrocos

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