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sábado, 16 de novembro de 2024

Em meio aos preços altos de smartphones no Brasil, modelos “como novos” aquecem o setor

Um dos devices mais cobiçados e usados nos últimos tempos é sinônimo de preço elevado quando se trata do seu comércio no Brasil. Em  um país onde ainda existem mais smartphones do que habitantes, as pessoas já encontraram um caminho certeiro para não deixar de lado o queridinho eletrônico. Assim, a adesão a aparelhos “como novos” tem ganhado cada vez mais força no mercado brasileiro.

Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, por exemplo, o iPhone 14 básico sai por US$ 799, enquanto em terras brasileiras pode ser encontrado a partir de R$ 7.599 no site da Apple. Contudo, a eterna e querida big tech de Steve Jobs não é a única que registra preços exorbitantes no Brasil. Um top de linha da Samsung, por exemplo, como o Galaxy Z Flip 4 de 128 GB, sai por US$ 999 lá fora, enquanto seu preço chega aos R$ 7 mil por aqui.

Tudo isso graças ao valor alto do dólar e impostos federais, estaduais e de importação, é claro. Aliás, sabia que o Brasil é o segundo país que mais cobra pelo celular da Apple (e já esteve no top 1 do ranking?)? É o que revelou uma pesquisa realizada pela HelloSafe, em 2022. No levantamento, que mapeou o preço do iPhone 14 em 31 países, o pódio foi: Turquia (R$ 9.544), Brasil (R$ 7.599) e Suécia (R$ 6.587). Depois vieram Canadá (R$ 4.925), Japão (R$ 4.889) e EUA (R$ 4.666). Ainda segundo a mesma pesquisa, o preço do iPhone no nosso país subiu 322% em 12 anos.

Não é por menos que, no ano passado, o mercado brasileiro registrou retração de 6,31% na venda de smartphones e de 18,28% na saída de feature phones em relação a 2021, segundo aponta a IDC Brasil. A receita gerada foi de R$ 77,09 bilhões, uma queda de 1,74% em relação ao ano anterior. Até mesmo a venda dos terminais 5G ficaram abaixo das expectativas.

Na contramão de todo esse cenário, está o setor de celulares “como novos”, adentrando a era do Phone As a Service. A pesquisa de uma startup Leapfone, que usa tecnologia para permitir que os brasileiros tenham acesso aos melhores smartphones, realizada no ano passado, apontou que alguns celulares adquiridos por meio do modelo de assinatura custam apenas 38% do valor praticado nas redes de e-commerce. Em alguns casos, o preço chega a ser quase dois terços mais barato do que o valor médio nas principais lojas virtuais das maiores varejistas do país.

Visando à economia e, claro, aos novos hábitos dos consumidores que prezam mais do que nunca pelos serviço em detrimento da posse (Netflix e Spotify que o digam), muitos usuários passaram a “adquirir” aparelhos, inclusive de última geração, apenas pelo sistema de assinatura. Nesse conceito, os celulares são renovados com peças atualizadas, reconfigurados e montados nos padrões de fábrica. O processo de renovação permite que os dispositivos tenham uma sobrevida com garantia estendida.

Além disso, trata-se de uma forma mais acessível de estar sempre up to date e ainda de favorecer o meio ambiente. Ou seja, além de pagar menos para ter acesso a smartphones atuais, o mercado oferece pacotes que incluem seguro contra roubo e danos físicos em meio a benefícios que promovem a sustentabilidade. Viva a logística circular!

Então, antes de sair por aí em busca do próximo modelo com preço exorbitante, gastando todas as economias em menos de um minuto, que tal dar uma olhadinha nas possibilidades que agregam comodidade, segurança, personalização e valor justo? Seu bolso certamente agradecerá!

Autora:

 Letícia Bufarah, head de Marketing da Leapfone

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