Desde sua formação, o homem tem grandes dificuldades em lidar com a verdade, aliás segundo o relato bíblico estampado no primeiro livro da Bíblia, a mentira, isto é; o contrário da verdade colocou o homem fora da “órbita” divina, e a partir daí, a mentira é uma verdade inconteste, no transcorrer histórico do ser humano. No entanto apesar do homem procurar de todas as maneiras transformar a mentira em verdade e verdade em mentira, a colheita histórica do ser humano diante de sua semeadura, nos mais diferentes meios de vivências humanas, os fatos por si mesmos, nos colocam diante de duas verdades: a primeira alicerçada na palavra divina, e a segunda embasada no pensamento humano.
Há batalhas cuja derrota e seu derrotado são previamente conhecidos. E uma coisa é certa, nada podemos contra a verdade. Quem luta contra contra a verdade já é um derrotado antecipadamente conhecido.
PRIMEIRA VERDADE ABSOLUTA: NÃO EXISTE “MEIAS” VERDADES.. “…nada posso contra a verdade, senão a favor dela”. (2ªAos Coríntios 13:08).
Uma das grandes mentiras espalhadas pelos quatro extremos da terra e uma das mais estapafúrdias é dizer: “A voz do povo é a voz de Deus” não existe mentira mais verdadeira do que essa! Desde os primórdios da vida humana, muita mentira se parece e pareceu com a verdade, mas nunca tiveram “DNA” compatível, aliás; uma das provas mais evidentes e latejantes na consciência humana é a verdade escriturística, isto é transformar a Bíblia em um livro: “desacreditável”, “Inverídico” e “duvidoso” é uma das tentativas mais verdadeiras a corroer a mente humana nos últimos tempos, não que essa tentativa seja algo exclusivo das sociedades modernas, pois quem conhece um pouco de História e da História humana sabe muito bem disso. Aliás, essa tentativa tão presente na história humana foi a primeira tentativa do deus deste século, no sentido de desacreditar aquilo que Deus havia dito. “…é assim que Deus disse…? Há muitas coisas sendo ditas, dentro e fora da Igreja as quais; DEUS Jamais pronunciou.
Segunda Verdade Incontestável: Há coisas que não se harmonizam e jamais farão parte de uma mesma coisa.
A pergunta explícita que o apóstolo Paulo remete aos cristãos em Corinto, é a mesma, que repercute de maneira tão transitória, permanente e imanente, na sociedade, na vida das pessoas, nas Instituições que compõem os quadros sociais, políticos e religiosos, nos mundos em que se constituem, os sistemas a gerir a vida dos homens “debaixo do sol” como escreve o “Qohelet” ou simplesmente, “pregador” ou ainda, “alguém que fala por uma comunidade”. “Que comunhão” pode ter a luz com as trevas? “Que harmonia” entre Cristo e belial? e por último: “Que parceria” pode se estabelecer entre o crente e o incrédulo? (2ª Aos Coríntios 6:15). Percebam o uso destas três palavras: Comunhão note seu emprego no sentido de manifestar uma luta espiritual: “Luz e trevas” essas duas manifestações são latentes e provindas, de uma batalha que nasce na esfera espiritual e se estabelece, nas relações de vida dos homens. Harmonia esta palavra, de acordo com o dicionário da Língua Portuguesa retrata: ausência de conflitos, paz e harmonia. Evidentemente, belial é antagônico, opositor e adversário transcendente e presente de Deus. Pareceria entre o crente e o incrédulo. Neste particular é preciso compreender, que os sistemas deflagrados pelos meios religiosos, inclusive “evangélicos”, “cristãos” em suas esferas difusas de convivência religiosa nos âmbitos das igrejas, denominações e instituições, com raras exceções, o “amor” é distorcido de tal forma, que a harmonização do crente com incrédulo, incrédulo crente, se busca a qualquer custo, e isto; com voz bastante expressiva, nas formas ecumênicas de compreender, aspectos como: “amor”, “comunhão” e “fraternidade”.
TERCEIRA VERDADE INSUBSTITUÍVEL: “Amados não deis crédito a qualquer espírito, antes porém avaliai com cuidado, se os espíritos procedem de Deus…”. (1ª de João. 4:01).
Antes de tudo é preciso “separar os meninos dos homens”, isto é; Espírito (Deus) e “espírito” (homem). Quando Deus o Espírito Santo é mencionado nas escrituras, sua forma vem precedido pela letra Maiúscula (E), enquanto, “espírito” característico da constituição antropológica do ser, ou fluente, na tricotomia paulina, “corpo, alma e espírito”, a palavra é sempre iniciada pela letra (e) minúscula.
Porém, o principal aqui é compreender, a necessidade de se “provar”, tirar prova, ter certeza, estar consciente, de que; aquilo que é feito e apresentado como sendo proveniente de Deus, não seja uma mentira, uma falácia, uma ilusão provocados estas evidentes manifestações, como fruto da natureza humana, do sentimento humano, da imaginação e provocação humana, apenas como manifestações de sua constituição e sua natureza humana, sem a ação, manifestação, motivação e natureza espontânea do ESPIRITO de Deus.
Pois, não há substituível para a manifestação divina, suas manifestações e controle de suas ações tendo o homem como seu instrumento, quando este instrumento humano está totalmente dependente dele, o ESPÍRITO de Deus. Temos a determinação de “provar”, “confirmar”, “atestar” e compreender onde nasce, bem como de onde vem, aquilo que nos é apresentado como sendo de Deus.
As manifestações recorrentes nas igrejas hoje, grande parte delas são manifestações carregadas de significados humanos, totalmente destituídos do conhecimento de Deus.
Como bem dito por Luís Fernando Veríssimo: “Há jornais que a única verdade que existe é a data”. E essa verdade transcende para outras esferas da vida social, pois; o que há de verdade na política? O que há de verdade nos poderes que governam nossa sociedade? e por fim; o que há de verdade em nossas Igrejas?
A verdade é uma só: Não existem “meias verdades”, Há coisas que não se harmonizam e nunca farão parte de si mesmos, A verdade é insubstituível.
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