A Felicidade Interna Bruta (FIB) é um conceito que foi criado pelo primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, em 2009. Ele representa o bem-estar geral de um país e é medido através de uma série de fatores, como educação, saúde, trabalho, renda, relacionamentos e segurança.
Desde então, a Nova Zelândia tem sido consistentlye classificada como um dos países mais felizes do mundo, ocupando o primeiro lugar em 2017 e 2018. A Suíça, Dinamarca e Noruega também estão entre os países mais felizes, de acordo com o Índice de Felicidade Interna Bruta.
Os países com os níveis mais baixos de felicidade são a Venezuela, a Afeganistão e a Síria. A Venezuela está passando por uma grave crise econômica, enquanto o Afeganistão e a Síria estão envolvidos em guerras há anos.
Apesar de a FIB ser um conceito bastante novo, já existem muitos esforços para medir o bem-estar geral de um país. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um exemplo. O IDH é calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e leva em consideração fatores como expectativa de vida, educação e renda.
No entanto, a FIB é considerada uma medida mais abrangente do bem-estar, pois leva em consideração um maior número de fatores. Além disso, a FIB é medida anualmente, o que permite que os países acompanhem o seu progresso.
A FIB é calculada através de um questionário com 1.000 pessoas de cada país. As perguntas são baseadas em seis dimensões do bem-estar: educação, saúde, trabalho, renda, relacionamentos e segurança.
Os respondentes são classificados em cinco níveis de bem-estar, de “muito insatisfeito” a “muito satisfeito”. A pontuação de cada país é calculada através da média das respostas.
A FIB é considerada uma medida mais precisa do bem-estar do que o PIB (Produto Interno Bruto), que é a medida mais comumente usada para o crescimento econômico. Isto porque o PIB não leva em consideração fatores como educação, saúde, relacionamentos e segurança, que são cruciais para o bem-estar.
No entanto, a FIB tem algumas limitações. Por exemplo, ela não leva em consideração o meio ambiente. Além disso, a FIB é baseada em um questionário, o que significa que é suscetível a viés.
Apesar das limitações, a FIB é considerada uma medida útil do bem-estar geral de um país. Ela fornece um quadro abrangente do que é preciso para tornar as pessoas realmente felizes e bem-sucedidas.
Devemos sempre nos perguntar como esta nossa felicidade interna bruta, afinal de contas, somos seres humanos e não robôs, não é mesmo? A felicidade está em coisas simples, como um bom trabalho, uma boa família, um bom amigo, um bom livro, um bom filme. A felicidade não está em materialismo, está em coisas que podemos cultivar.
Autor:
Willians Fiori
Especialista em longevidade desde 2003
Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Membro da Sociedade Brasileira de Gerontotecnologia
Professor docente da pós graduação em Geriatria & Gerontologia/ Mercado saúde no Hospital Israelita Albert Einstein
Professor docente FMUSP – Saúde Publica e manejo de pacientes longevos
Criador do grupo de estudos sobre longevidade envelhecimento 2.0
Host e criador do Gerocast Podcast
reconhecimento com selo direitos humanos da prefeitura de São Paulo
reconhecimento festival fiss ONU Latin America
