16.2 C
São Paulo
quarta-feira, 24 de julho de 2024

Da Segurança Pública no Brasil

Recentemente no debate que acompanhamos entre o candidato (atual), presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a candidata Soraya Thronicke (UNIÃO). Ela o acaba lhe questionando das possibilidades de Golpe de Estado e se, aquele teria dificuldades de passar faixa de Presidente da República e não responde a pergunta realizada pela candidata. No entanto, temos ciência dado ao fato que para que haja uma aplicação de um Golpe somente poderia ser possível com o apoio dos Estados Unidos da América, mas, vale salientar que o relacionamento dentre ambos Países, não tem sido bastante razoável após a derrota do ex-presidente, Donald Trump no Governo Americano. Através disso, não podemos nos esquecer que desde o início da Guerra na Ucrânia, aquele realizou uma visita ao então presidente, Vladimir Putin. Em resposta dada dos Estados Unidos ao seu público, Joe Biden havia apresentado a seguinte crítica: “O Brasil é livre para exercer sua diplomacia”.

Devemos relembrar que a Rússia mesmo tendo sofrido duras e severas sanções econômicas ainda continua tendo um elo de ligação com o Brasil no tocante ao fornecimento de produtos e relacionado aos agronegócios, segundo Bolsonaro. O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) estimou que as forças armadas russas eram cerca de 1,2 milhão de tropas ativas e aproximadamente outros 754 mil reservistas, porém um importante reforma militar está em curso, o que irá reduzir o número de tropas. De acordo com uma estimativa de 2010 do IISS, os gastos anuais de defesa da Rússia são de cerca de 86 bilhões de dólares. Investimentos em novos equipamentos e capacitação dos oficiais foram feitos e, em 2021, havia cerca de um milhão de militares russos no serviço ativo. A Rússia é um dos poucos países no mundo que tem uma indústria de defesa totalmente nativa, produzindo seus próprios equipamentos militares, contando com aproximadamente 5.997 ogivas nucleares…

Ao contrário do que tem sucedido ao longo de várias décadas, a Casa Branca tem dado recentemente vários sinais dentro destes últimos quatro anos em seu Governo para considerar mais preocupante um golpe de Estado da direita para se manter no poder do que um regresso de Lula à presidência, após a vitória eleitoral que as sondagens amplamente anunciam. O motivo de preocupação da Casa Branca não é tanto o de ter no Palácio do Planalto um presidente nostálgico de Donald Trump, mas principalmente o da espiral de violência que poderia desencadear-se no Brasil se Bolsonaro passasse a vias de facto as suas repetidas ameaças de não reconhecer uma vitória eleitoral de Lula.

Antecipando esse cenário, o chefe da CIA, William Burns, deslocara-se a Brasília em meados do ano passado para significar a Bolsonaro a importância de respeitar as regras eleitorais. Entre

ambos se realizaram várias reuniões que na altura permaneceram secretas e que só em maio de 2022 vieram a ser confirmadas publicamente. As admoestações de Burn pouco parecem ter impressionado Bolsonaro, que em julho deste ano se reuniu com quatro dezenas de embaixadores estrangeiros acreditados em Brasília e aí pôs em causa a validade do voto eletrônico, insinuando uma acusação de fraude contra qualquer vitória eleitoral de Lula, em clara imitação da táctica de impugnação levada a cabo por Trump e que conduziu à tentativa golpista, com assalto ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Depois do fracasso de Burns em moderar os ímpetos de Bolsonaro, a Casa Branca empurrou para a primeira linha do diálogo com o Brasil o secretário da Defesa, Lloyd Austin, que tomaria como destinatários os altos comandos das Forças Armadas e não já o intratável presidente. E, num plano mais discreto, passaram também a intervir o secretário de Estado Antony Blinken e o presidente do Conselho Nacional de Segurança, Jake Sullivan. A nível da opinião pública norte-americana, notou-se também alguma movimentação. Oito antigos secretários da Defesa e cinco antigos líderes militares publicaram uma carta aberta ao alto comando das Forças Armadas brasileiras, incitando-o a respeitar o resultado eleitoral. E quatro dezenas de parlamentares democratas de ambas as câmaras enviaram uma carta a Biden, pedindo-lhe que em caso de golpe isole o Brasil e lhe retire o estatuto de membro pleno da NATO, bem como o apoio norte-americano à candidatura do Brasil à OCDE.

Tendo em vista mediante ao disposto que o candidato é totalmente de Extrema Direita e o reflexo de seu Governo tem submetido milhões de Brasileiros ao sofrimento que estão passando relacionado a crescente da analfabetização, desemprego, miséria, criminalidade, feminicídio, abusos de menores, exploração de trabalho escravo, racismo, desigualdade social e econômica. Também notamos dos temas ligado a fome que têm sido bastante comentadas

pelos Brasileiros dos demais Estados, Munícipios e Regiões. Em tese, acabamos vivendo dos momentos mais importantes e decisivos na história do Brasil no que tange aos candidatos para exercerem o cargo de Executivo que apresentaram nos próximos anos, não há espaço mais para o Extremismo e tantos discursos de ódio e extermínio na nossa sociedade, onde todos devem ter apenas uma única linha de raciocínio ou seja, um pensamento limitado. Diante disto, podemos lhe dizer que quando chegar do dia da Eleição ao 2º Turno, pense bastante a respeito sobre quem estará escolhendo como Presidente da República, pois aquele lhe representará tomando a frente no Estado para o cumprimento de suas obrigações e, não podemos permitir novamente com que o episódio que ocorreu em 1964 com Getúlio Vargas se, repita novamente no Brasil.

“Antes de ser “direita” ou “esquerda” seja um democrata, lute por liberdade e assim evite defender ditaduras; seja qual for a ideologia política. Tenha maturidade e saiba que é relevante a ‘Interação’ entre ambas ideologias para a saúde da democracia.” – Luan Sousa

Autor:

Calton Carcovichi 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais

Patrocínio