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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Colégio Santa Marcelina de São Paulo adere ao manifesto pela criatividade

 Em conjunto com o departamento de tecnologia do colégio, as atividades aliam a capacidade criativa dos estudantes ao uso de ferramentas tecnológicas de diferentes níveis.

Inspirados pelo manifesto de criatividade da mestre em educação e ganhadora do prêmio Nobel de educação, Débora Garofalo, a unidade de São Paulo do Colégio Santa Marcelina, vem promovendo atividades que aliam a capacidade criativa dos estudantes ao uso de ferramentas tecnológicas em diferentes níveis. Com o pensamento shakespeariano de “Ser ou não Ser?”, os educadores praticam junto aos estudantes, a ideia de “Ter ou Ser Tecnologia?”, instigando-os a desenvolverem projetos inovadores independente de ferramentas ou recursos técnicos disponíveis.

Desta forma, buscando fomentar a criatividade e o pensamento crítico, o manifesto de Garofalo já vem sendo aplicado no Colégio Santa Marcelina através de projetos que visam aliar a tecnologia e o pensamento disruptivo. Uma das responsáveis pela prática das atividades, a educadora Melina Lentini, destaca o propósito em desenvolver tais habilidades nos estudantes. “Queríamos mostrar que com pouca, média ou muita tecnologia é possível sim ser criativo e desenvolver diferentes habilidades, inclusive as socioemocionais em nossos estudantes”, afirma.

Tecnologia e criatividade em foco

Uma das práticas que evidenciam o compromisso da instituição com a criatividade e a garantia do uso das tecnologias como uma das 10 competências de ensino prevista na BNCC resultou em projetos inovadores desenvolvidos pelos estudantes.

Segundo o educador Marcelo Vieira, essa diferenciação foi essencial para a compreensão dos estudantes em entenderem que em criações tecnológicas, a criatividade é protagonista, enquanto as ferramentas são itens complementares. “É comum as pessoas acreditarem que, para ser criativo, é preciso ter o melhor material tecnológico, aparato e melhores componentes, quando na verdade, a questão não é só ter tecnologia, mas sim o que fazer com ela”, ressalta. Algumas das atividades desenvolvidas foram projetos como “A Tartaruga Robótica” e uma análise de dados desenvolvidas por meio de conhecimentos em Power BI.

A proposta “A Tartaruga Robótica”, por exemplo, foi o resultado de um problema que os alunos trouxeram para os professores de Tecnologia Educacional, que demandou recursos e ferramentas tecnológicas de níveis intermediários. Desta forma, em conjunto com professores, os estudantes do 1º ano do ensino fundamental somaram suas capacidades criativas para desenvolverem um mecanismo, por meio de conceitos de robótica e eletrônica, que fosse capaz de locomover a representação de uma tartaruga até a sua casa.

Nos Itinerários Formativos, os estudantes do ensino médio, utilizaram técnicas e ferramentas tecnológicas mais refinadas. Por meio da conceituação em ciência de dados, bem como a diferenciação entre dado, número e conhecimento, somado aos conhecimentos técnicos, em ferramentas de organização e classificação de informações, os estudantes elaboraram uma análise de dados no Power BI para elencar os temas mais recorrentes desde 2009 em provas do vestibular da USP, a Fuvest.

Desenvolvimento dos estudantes

Melina ressalta que, para que o manifesto tenha sucesso, é necessário criar uma conexão entre a tecnologia, a educação e o impacto no desenvolvimento dos estudantes e da sociedade. “Vamos trabalhar com essa tecnologia para a sociedade, para com intencionalidade pedagógica e foco na aprendizagem e não somente para ter um aparato e dizermos que somos tecnológicos. Este é o nosso propósito”, destaca.

Portanto, os educadores, em sinergia com as diretrizes do Colégio, pretendem continuar buscando o alinhamento entre a tecnologia e o ensino pedagógico, de maneira orgânica e que auxilie no desenvolvimento dos estudantes. De acordo com os responsáveis, a expectativa é que o manifesto aderido sirva para que os professores criem mais experiências criativas em sua prática pedagógica, instigando os estudantes a buscarem atividades que fomentem a criatividade e a capacidade de resolução de desafios com os diversos recursos tecnológicos que tenha à disposição, sejam eles analógicos ou digitais”, finalizam.  

Sobre o colégio Santa Marcelina

O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 pelo Beato Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à assistência social, a Congregação difundiu-se globalmente a partir da instituição de colégios, hospitais e obras sociais. 

Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isto alinhado à uma metodologia inovadora de aprendizagem, alinhada às principais tendências do mercado educacional.

Autora:

Carolina Sibila

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