Devido aos últimos episódios recentes relacionados aos Candidatos das Eleições deste ano de 2022. Temos em mente que pode haver muita controversa e um banho de sangue, dependendo de quem seja aquele que assumirá a posse como Presidente da República nestas Eleições.
O conflito constante entre apoiadores do atual presidente Jair Messias Bolsonaro e aquele que concorrerá nesse ano, Luiz Inácio Lula, do PT. Tem resultado em uma série de agravos em nosso Estado que muitos temem sobre o que poderá decorrer durante esse Período Eleitoral.
A questão não se gira somente dos apoiadores de Bolsonaro, mas, ambas partes que tem demonstrado a falta de respeito ao denegrir a imagem de uma pessoa que tem seu direito ao voto e de escolha. Ninguém em hipótese nenhuma, poderá ser induzido ou submetido a fazer algo que seja contra a sua vontade. Diante deste cenário, o ministro do STF, Alexandre de Moraes que estará conduzindo o processo eleitoral teme com que o nível da violência possa chegar em autos agravantes.
A partir do mês de fevereiro deu-se início a uma série de ataques de mensagens agressivas em outdoors e também materializando em agressões físicas. De um caso recente, uma servidora pública fora agredida, após defender o nome de seu candidato em Brasília. A vítima fora agredida em um corredor polonês sofrendo agressões físicas e verbais.
A própria também relatou que teria levado uma gravata e seus agressores queiram deixa- la nua. Ela registou a ocorrência na Delegacia. Em resposta, a direção do estabelecimento em que a vítima sofreu às agressões, admitiu que houve excessos e pediu explicações a segurança que é terceirizada.
As agressões surgem de todos os lados e por meio de diversos meios de recursos, apoiadores destes candidatos tem atacado uns aos outros. Ambas partes, estão sofrendo as consequências deste conflito e nem conseguem sair a público sem ser alvos de críticas, julgamentos, ofensas, ameaças… Nas eleições de 2020, o país registrou 85 assassinatos de candidatos ao longo do ano eleitoral, que concorriam a cargos de prefeitos, vice- prefeitos e vereadores, segundo levantamento do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes. “A violência com a qual a política brasileira está acostumada são as disputas regionais, mais paroquiais e não menos violentas no
interior. A classe política precisa segurar essa onda, apaziguar os ânimos e conduzir esses confrontos para uma discussão propositiva na campanha eleitoral.”
Recentemente, presenciamos o momento em que um Vereador efetua diversos disparos contra seu colega na Câmara de Querência, indicando tal desestabilidade emocional durante o expediente, no momento da leitura dos projetos uma pauta que seria encaminhado as comissões que resultou no desentendimento do agente que atacou seu companheiro. O próprio acabou respondendo por tentativa de Homicídio, Porte Ilegal de Arma de Fogo e Ameaça.
No âmbito jurídico, enxergamos o possível retrocesso que pode decorrer até mesmo neste caso que fora citado acima, de pessoas qualificadas e que tem a devida capacitação e formação para estar neste meio, denegrindo a imagem da nossa Democracia. Uma vez, também este sendo representante do povo e nem saber comportar-se diante desses tipos de propostas, debates e discussões tanto de Projetos de Lei, Emendas Constitucionais e nas decisões dos ADCT.
Contudo, devemos ter em mente que somente por nem ter chegado ainda o Dia das Eleições, às pessoas tem tomado tais atitudes absurdas. Imagine, que situação poderá ocorrer em nosso Estado se o STF, não tomarem a devida providência cabível de intervirem nessa causa e prevenir o aumento deste tipo violência na Política?
Autor:
Calton Carcovichi