12.8 C
São Paulo
terça-feira, 23 de julho de 2024

O conhecimento não morre

Conhecer para mim é entender que nada pode ser completamente conhecido, e por isso é preciso que eu aceite esse fato e continue procurando por coisas novas, na minha vida, o conhecimento esbarra em mim, ou ainda, me faz cair de choque, é nesse contexto que cutucaram o meu machucado mais escancaradamente fiel para dizer que: “ O conhecimento vive, continua a existir  e ser passado, mesmo que o corpo morra”, é um ideia que parte de Sócrates e através da história, chegou até o meu ser.

É com esse pensamento que eu me conforto quando penso na morte do meu pai e minha avó, é com essas simples porém provocadoras palavras que me desmonto de qualquer armadura para tentar entrar na minha cachola que eles vivem, estão na minha alma, como se tivessem guardado seu conhecimento em um bolso infinito com seus dizeres e manias, e para cada vez que eu sentir saudade deles, eu posso abrir o botão, que se encontra entreaberto

Penso diariamente no quão conhecidos eles são, em termos de conhecimento da alma, minha vó sempre me ensinou alguns valores essenciais, como sentar a mesa, e comer, agradecer a comida, e a quem fez, assim como dar bom dia para toda e qualquer pessoa,como sinal de educação e simpatia, já meu pai concordava e ainda acrescentava mais coisas, lembro bem dele ter me ensinado a importância de me expressar e não deixar ninguém tirar esse poder de mim, por isso também o debate sobre diversos assuntos sempre foi importante para nossa relação de pai e filha, porque naqueles momentos éramos duas pessoas sedentas por falar e trocar conhecimento um com outro.

Autora:

Ana Amorim Fontana

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais

Patrocínio