Cadu Campos e Lewis Hamilton: o reencontro que emocionou o GP de São Paulo 2025

Sete anos depois do primeiro encontro com o ídolo, o jovem jornalista Cadu Campos viveu mais um capítulo inesquecível de uma história que inspira e comove o mundo do automobilismo

A história de Cadu Campos e Lewis Hamilton é daquelas que parecem escritas pelo destino — uma narrativa de conexão, superação e afeto que atravessa o tempo, o paddock e o coração de quem a testemunha. Em 2018, Cadu tinha apenas 10 anos quando, recém-operado, pediu à mãe para ir à Fórmula 1. O que parecia um simples pedido infantil se transformou em um momento marcante: levado ao Hotel Transamérica, onde os pilotos se hospedavam, o menino chamou a atenção de Hamilton, que reconheceu nele algo familiar — a mesma deficiência física de seu irmão Nicolas.

O britânico quis saber tudo: onde o garoto morava, como era seu tratamento, o que gostava de fazer. E então, fez um convite que mudaria para sempre a vida de Cadu: visitar o box da Mercedes no dia seguinte.
O encontro foi mágico. Cadu entrou no carro do heptacampeão, ganhou o pneu da pole position, acompanhou o pódio de perto e, por três dias, viveu dentro do universo da equipe que dominava a F1. Naquele instante, nascia uma conexão que ultrapassava a relação entre fã e ídolo.

Cinco anos se passaram — pandemia, dificuldades, distâncias. Mas em 2023, quando Hamilton chegou ao paddock de Interlagos, avistou Cadu, desceu do carro e o abraçou. Um gesto simples, mas cheio de significado. No ano seguinte, em 2024, a própria Petronas organizou uma surpresa: vendado, Cadu foi levado ao box da Mercedes e, ao abrir os olhos, viu novamente seu ídolo à sua frente. As lágrimas e sorrisos contaram tudo o que as palavras não poderiam.

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Em 2025, o reencontro parecia improvável. Sem convite para o GP de São Paulo, Cadu já se conformava em acompanhar tudo “do setor S — o sofá”. Mas o destino, outra vez, tinha planos diferentes. Um convite de última hora o levou ao autódromo, e durante a visita ao pit lane, Angela Cullen, fisioterapeuta de Hamilton, o reconheceu e fez uma selfie. Poucos minutos depois, ela retornou acompanhada de Lewis.


Ao ver Cadu, agora com 17 anos, Hamilton pediu que o levassem para dentro do box. O garoto vestia uma camiseta estampada com fotos de todos os encontros anteriores — “Lewis and Me”. O piloto sorriu, apontou para as imagens, relembrou cada momento e fez questão de autografar. Abraços, lágrimas, sorrisos e celulares registrando o instante em que o tempo parou.

O vídeo se espalhou pelas redes. Em poucas horas, ultrapassava meio milhão de visualizações. Até a Scuderia Ferrari, rival histórica da Mercedes, publicou as imagens em seu feed, acompanhada de comentários de fotógrafos, fãs e pilotos do mundo todo. O carinho por Cadu ultrapassou fronteiras e mostrou que, no esporte, a empatia é o verdadeiro troféu.

Hoje, Cadu é um jovem que sonha em se tornar jornalista especializado em automobilismo. Com apenas 17 anos, já produz seus podcasts na KombiCast, uma Kombi transformada em estúdio com apoio de pilotos e equipes que se encantaram por sua trajetória. Também apresenta o programa “Tá ExpliCadu”, no canal AutoMotor, em parceria com a Spot MediaTech, onde explica os bastidores da F1 com leveza, humor e um olhar curioso — o mesmo olhar que, sete anos atrás, chamou a atenção de um heptacampeão mundial.

Porque algumas histórias não nascem apenas nas pistas. Elas nascem de encontros que transformam vidas. E a de Cadu Campos e Lewis Hamilton é, sem dúvida, uma delas.

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