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segunda-feira, 3 de março de 2025

Fundação Abrinq alerta: é urgente combater o trabalho infantil no Carnaval

Com o Carnaval se aproximando, a Fundação Abrinq lança um alerta sobre a persistência do trabalho infantil no Brasil e destaca a urgência de conscientizar a sociedade para enfrentar essa problemática. Durante as festividades, a vulnerabilidade de crianças e adolescentes a diversas formas de exploração pode aumentar significativamente, reforçando a necessidade de garantir seus direitos fundamentais.  

A Fundação Abrinq faz um apelo urgente: evite adquirir produtos comercializados por crianças e recuse serviços prestados por elas – como cuidar de carros ou atuar como guia turístico. Denuncie qualquer situação suspeita por meio de canais oficiais, como o Disque 100 e o Ministério Público do Trabalho.

Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 1,6 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estavam em situação de trabalho infantil. Os indicadores, todos referentes ao ano de 2023, mostram que o maior contingente estava no Nordeste, com 506 mil crianças e adolescentes nessa condição. Além disso, quase dois terços (65,2%) eram pretas ou pardas.

A Constituição Federal do Brasil proíbe o trabalho infantil, estabelecendo a idade mínima de 16 anos para o ingresso no mercado de trabalho, com exceção da condição de aprendiz a partir dos 14 anos. Durante os dias de folia, a problemática do trabalho infantil se agrava, ampliando os riscos de outras graves violações, incluindo exploração sexual, além de violência física e psicológica.

Autor:

Leandro Andrade 

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