O dia certo do nascimento de Jesus

Com certeza, ouvi muito sobre a data correta do nascimento de Jesus. Mas nunca como neste Natal de 2023, no qual um fenômeno midiático invadiu a nossa vida, sob a figura de especialistas. Hoje, existem especialistas para tudo, e a notícia deixa de ser notícia se não existir um especialista, em alguns casos até mais de um, para configurar um espirito democrático no canal onde o especialista derrama suas razões, analisando, destrinchando as causas que geraram o fato que determinou  a informação.

Portanto, não está diferente o cenário quando a notícia se relaciona ao dia certo de nascimento de Jesus Cristo. Quando foi que ocorreu esse acontecimento histórico? Foi no turno de Abias? Ou no turno de qual sacerdote que tomava conta do santuário? Talvez no solstício da passagem do inverno para o verão? No momento no qual os pastores estavam no campo a rebanhar suas ovelhas? Fora no tempo em que o Sol ficava mais tempo no céu? Quando? É a pergunta que não quer calar.

Fiquei “deverasmente” interessado em quem poderia ter a resposta certa, e eis que, digamos assim, uma novidade velha  pintou  na minha tela de informações, um fato   que  até então não constava do meu  real interesse sobre o assunto, no contexto do tema que abordo.

Segundo um desses especialistas, a estrela de Belém era um cometa, mais precisamente o Cometa Halley, descoberto pelo Astrônomo e Astrólogo Edmond Halley em 1758.

O nosso conhecimento  sobre a existência dos cometas deve-se a Johannes Kepler também Astrônomo e Astrólogo, nascido em 1571.

Eu tenho um amigo que se chama Johann Peer, este não é o que Kepler era, este amigo é músico e roqueiro irado, lá de São Paulo.

Assim,  pensei comigo; “A resposta não está nos governos, ou na Igreja, pois esses tem seus interesses no contexto de posse dos destinos dos povos, e fé nos ditames estabelecidos para a religião.” Até então, a data correta de nascimento do mestre  nunca ficou clara para ninguém, existe sempre uma controvérsia ardilosamente colocada, e um detalhe histórico estrategicamente oculto.

Então, refleti! “Se a ciência já consegue determinar de quanto em quanto tempo o Cometa Halley passa por nós, e é fato de que ele passou na terra nos tempos de Jesus, então a resposta está nas mãos dos Historiadores, não os daqui de Praia Grande, é claro, pois esses já tem muito o que fazer para resgatar e forjar a identidade cultural da nossa cidade. Está nas mãos dos historiadores que no mundo podem levantar as obras de Isaac Newton(1643), Galileu Galilei(1564), Marie Skodowska-Curie(1867), e quantos mais puderem no contexto de suas formações de Físicos, Matemáticos, Químicos, Astrônomos e Astrólogos.”

É impossível na obra dessas personalidades, não existirem estudos formulados, escritos e publicados (ou até mesmo não), com menções determinantes sobre o nascimento de Jesus Cristo.

E não descarto que esse estudo dos historiadores deveria ser feito também na obra de grandes filósofos como Nietzche(1844), Wittgensem(1889), Descartes(1596), Hegel(1770), Kant(1724) e Monstesquieu(1689)…Esses “caras” sabiam de coisas, que até hoje são discutidas, impossível não terem nenhum fato relevante sobre o nascimento de Jesus Cristo em suas obras.

Mas,  Celso, você não gosta da data de 25/12 como sendo a data de nascimento de Jesus? É natal!

Bom, é também fato que já se comemorava algo parecido com o Natal dos nossos dias, em tempos bem idos pois segundo dados amplamente divulgados, o Natal tem sua origem nos festejos pagãos, já realizados muito, muito antes de Cristo. Os romanos, essssesss Romanos(Como bem diz Pablo Spyer ao se referir nos seus comentários econômicos  aos Chineses) comemoravam  o solstício de inverno e a chegada do Deus Sol. Assim como para o turista que vem de São Paulo para cá o Sol é a zoeira, o descanso, e a curtição, para os Romanos era a Renovação, hora de plantar para Roma mais tarde colher.

Se continuar como está, vou continuar fazendo Ho Ho Ho Ho…

Mas se este mistério tiver um fim, pelo menos não vamos ter essa enxurrada de especialistas falando sobre algo, que em verdade e de verdade voz digo: Em sua enorme maioria, nem gostam de Jesus.

Autor:

Celso Correa de Freitas