Seleção da ABE é opção para quem busca presentes que promovem inclusão e empatia, além de importantes informações de
São Paulo, dezembro de 2023 – A Epilepsia é uma doença neurológica crônica que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta de 1% a 2% da população mundial. Com gancho nas festas de fim de ano, a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) fez uma seleção de livros que promovem inclusão e empatia. A proposta é informar e proporcionar momentos de conhecimento e sensibilidade, afastando estigmas.
Entre os títulos, abordagens que tratam do impacto emocional das crises nos pacientes e relatos preparados especialmente para inspirar as crianças. Confira:
Livros recomendados pela ABE
O livro “Viva com a Epilepsia“, escrito por Eduardo Caminada Júnior, proporciona uma narrativa única, que vai além de uma abordagem médica convencional. A obra surge da experiência pessoal do autor, que conviveu com crises epilépticas por mais de 40 anos. Caminada Júnior não apenas explora os aspectos clínicos da epilepsia, mas também compartilha sua jornada pessoal, oferecendo uma perspectiva íntima sobre como é viver com essa condição.
- “Charlote e o Cérebro”
“Charlote e o Cérebro”, escrito por Oscar Duarte e Aline. Reinstein, apresenta a epilepsia de uma forma lúdica e simplificada. Os autores utilizam a personagem central da história, sendo Charlote, para representar como essa condição rara se mostra no cérebro dos pacientes. A obra é indicada para crianças a partir de seis anos e pode ser um caminho para explicar as diferenças de cada pessoa presente no convívio dos pequenos.
- “Bia Liga-desliga”
“Bia Liga-Desliga“, escrito por Joelma Queiroz, é uma obra que aborda de maneira lúdica e sensível a temática da epilepsia. A autora, uma escritora baiana, utiliza a personagem Bia para explorar as nuances dessa condição neurológica, proporcionando uma narrativa que educa e encanta. O enredo destaca a relação de Bia com as palavras e os livros, que se tornam seus grandes amigos, permitindo que ela dance com as letras e explore a magia das histórias.
“A Epilepsia na Adolescência: Difícil, Mas Não Impossível“, escrito por Hamilton Luís Sena Lima, oferece uma perspectiva única e pessoal sobre o desafio de viver com epilepsia durante a fase delicada da adolescência. O autor, que enfrenta a epilepsia desde os 3 anos de idade, compartilha sua experiência, fornecendo insights valiosos sobre os obstáculos, as conquistas e a resiliência necessária para superar as adversidades associadas a essa condição neurológica. Documentado de maneira cuidadosa e reflexiva, o livro não apenas destaca as complexidades médicas da epilepsia, mas também aborda as dimensões emocionais e sociais que impactam significativamente a vida de um adolescente.
- “Uma tempestade em mim: como lidar com a epilepsia”
“Uma Tempestade em Mim: Como Lidar com a Epilepsia“, escrito por Renata Julianelli, apresenta uma narrativa sensível e esclarecedora sobre o desafio de conviver com a epilepsia. Através da história de uma menina linda, alegre e saudável que compartilha suas experiências e sentimentos relacionados à epilepsia, o livro busca proporcionar uma compreensão mais profunda sobre a condição e desmistificar possíveis estigmas associados a ela. Renata Julianelli aborda não apenas os aspectos médicos da epilepsia, mas também os impactos emocionais e sociais que podem surgir.
- “Saul: Dias de Solidão e Esperança”
“Saul: Dias de Solidão e Esperança” é uma obra escrita por Antônio de Carvalho que traz para o leitor um conjunto de informações e reflexões a respeito das dificuldades que enfrentam as pessoas com epilepsia frente ao estigma perante uma sociedade que ainda hoje pode considerá-la como um viés espiritual.
Autor:
Diego Ramos
