Ás vezes somos obrigados a ser egoístas apenas para ser sinceros. Sinceramente, a vida nos ensina a caminhar, de acordo com a jornada que temos para seguir. Continuamos seguindo os objetivos com os olhos fitos no céu e o coração anelante em construir o futuro. Á medida que o tempo se esvai, as congruências e licitudes da vida vai nos direcionando, nos abrindo horizontes e nos tornando resilientes, diante das dificuldades e desafios, que a vida nos impõem. É muito penoso caminhar entre espinhos, diferentemente de caminhar na grama. E só existe uma maneira de aprender a caminhar nesta vida. “Aprender a aprender” acho muito pertinente as palavras de Mário Sérgio Cortella: “Não nascemos prontos” se tudo já viesse pronto não teria graça alguma em viver, pois o menor dos seres vivos precisa se mexer, senão para sobreviver, ainda que sua sobrevivência dependa da inexistência, de alguma coisa, de algo ou alguém. Assim é a educação! Igual a um ser vivo, mutável, deliberante, austero e ás vezes, até arrogante! Mas, viver por viver torna a existência nula e a vida vazia. A vida tem pilares sustentadores, tem vias que correm as artérias da existência, e precisa respirar, se ajustar e se reconstruir. Aqui vamos nós falando de Educação, só não seja mal educado dizendo que o que dizemos, nada tem a ver com o que escrevemos, mas ainda assim; continuarei sendo egoísta para continuar a ser sincero. Sinceramente, a educação tem sustentáculos, tem pilares que a sustentam. A ética, a Democracia, a Cidadania e a Transversalidade. Complementos ou ambiguidades? A Educação nos ensina complementos, similaridades e congruências, nossas percepções, ás vezes esperneia, bate os pés na areia, como numa noite de luar, a beira do alto mar como numa noite de lua cheia. Estrelas piscando no universo, deliberando beleza, encanto e advertências: “Ei! Você já percebeu como a noite está linda?” eu respiro profundo, me sinto o dono do mundo, até penso que consigo “Contar” os grãos de areia. Mas, como tudo na vida, a noite precisa se mexer e logo irá ceder seu lugar ao dia! Continuo sendo egoísta, sem nunca desistir de ser sincero. É como seu tivesse saído da ética e entrado de cabeça na cidadania, aliás tenho direito de discordar da vida, tenho direito de perguntar ao monte: – depois disso, onde tudo isso vai dar?”. Aqui me encontro com a educação e começo a dialogar com ela educadamente. Senhora educação não estou delirando, apenas delimitando-me, a poder pensar sem ter onde chegar, munido de transversalidade, como transversal é a linha do Equador até passar pelo trópico de Capricórnio. A transversalidade me ensinou a pensar, adentrou aos limites territoriais da interdisciplinariedade, me fez ouvir a voz do infinito saber, até me convencer, que não posso, nem devo e nem quero abrir mão do “aprender a aprender”. Estou aprendendo a ver não somente, mas entrelaçar-me ao enxergar. E para me conduzir ao descobrir tenho “tutores” educacionais, aos que Paulo os chamou de “aio” é o “aio” que nos conduz e a vida com anuência de Comênius transformou em Pedagogia. Aqui vive a ideia luzente, que nasce no oriente, cria asas no ocidente e traduz a educação para todos. Continuo sendo egoísta, apenas para ser sincero. Sinceramente: Leia o nosso artigo:Os Pilares da Educação: Ética, Democracia, Cidadania e Transversalidade. De nossas autorias: Claudinei Telles dos Santos e Igor Monteiro de Lima, mestrandos em Ciências da Educação. Universidade Leonardo Davinci -PY.
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