Jesus de Nazaré a mais de dois mil anos nos ensina a não sucumbir nos momentos de provação, ou melhor dizendo, expiação. Expiação seria um termo mais apropriado, pois conforme a Lei de Justiça Divina só colhemos o que plantamos, então só expiamos ou sofremos as consequências do nosso plantio.
Além da Justiça Suprema o Criador lança amor e consequentemente misericórdia às criaturas, não as deixando a mercê de sua própria ignorância efêmera. Assim, mesmo nas mais difíceis batalhas da existência humana de sofrimentos em diversos níveis e gêneros, nenhuma alma sucumbirá, pois todos os seres são assistidos por missionários benfeitores. Desta forma podemos sentir no íntimo, mesmo em momentos amargos a certeza do alívio do fardo ao fazer a entrega dos problemas e dificuldades insuportáveis a quem nos criou. Fato é que Deus nos dá o peso conforme nossa força e se não o suportamos em determinado momento, então o entregamos ao Mestre Supremo.
– Mas como faremos isso?
– Aceitando a realidade que de antemão não pode ser mudada e compreendendo que tudo passa, pois a existência é dinâmica.
Devemos sempre manter acesa a fagulha da esperança em nosso íntimo, essa fagulha é a voz da inteligência Criadora que nosso livre-arbítrio pode voluntariamente ouvir ou não. Então façamos a nossa parte para o alívio de nossas dificuldades, porque o Mestre Supremo Criador, imutável em suas leis, sempre as fez e fará pela eternidade.