O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas, o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo?( 1ª aos Coríntios 2:14-16.)
Em primeiro lugar gostaria de esclarecer que meu objetivo em escrever esse artigo, de nenhuma maneira é defender qualquer que seja a Religião pois, Religião até o “diabo” a tem, aliás, muitas religiões e religiosos vivem à serviço dele muitas vezes; sem ter a clara consciência disso.
Por outro lado, também é fato que, alguém ter ou defender uma religião, isso o torna, um ser “iluminado” diferenciado e coeso aos aspectos divinos,se isso fosse verdadeiro certamente viveríamos em um mundo muito melhor.
Mas, os anos de experiência que ajuntamos, somados às vivências que temos como: Teólogo, Filósofo, Historiador e Professor, isso nos dá alguma proficiência no assunto e nos dá alguma autoridade, no sentido de comentar, questionar e pensar na temática acima mencionada, mesmo porque; os anos de vivência em ambientes de ensino, tanto nas áreas teológicas como na secular, nos faz coerente com aquilo que expomos e nos propomos a fazê-lo.
Em primeiro momento não concordo com a figura acima, ainda que a laicidade do Estado e suas vicissitudes, dentro do ambiente escolar muito pouco ou quase nada, contribui para o entendimento, despertar e experimento de mudanças comportamentais significativas, na vida dos alunos, como consequência da Laicidade no ambiente escolar. O Brasil é considerado um Estado Laico desde 1890 onde por meio do Decreto 119 – A de 7 de Janeiro do mesmo ano, se estabelecia a separação entre Estado e Igreja, neste contexto, a Igreja Católica Romana. Entende-se como Estado Laico: aquele que não se manifesta em assuntos religiosos, garante a liberdade religiosa e não adota religião oficial. Qualquer pessoa com um grau de discernimento razoável haverá de concordar que Religião não se impõem, o problema é que se mata a Religião e a oportunidade de compreender os aspectos espirituais de uma pessoa, sua vida com o transcendente e sua relação com Deus. Deus nos criou seres “espirituais” mas a espiritualidade é completamente “morta” nos ambientes escolares, em que pese o “Ensino Religioso” (ER) ser apenas, um desencargo de consciência promovido pelo Estado, como também; uma profilaxia Religiosa. Pois, na sociedade plural, a religião e a religiosidade é uma “doença” social. A grande parte dos professores de Ensino Religioso, nem poderiam ensinar aquilo que pouquíssimos compreendem e para não ser “incrédulo” menor ainda são aqueles que possuem qualificação específica para tal fim. Mas, o que tem a ver a Espiritualidade com religiosidade e religião, pouca coisa ou quase nada! O homem natural não entende as coisas de Deus. Essa é a razão número hum, por que o Estado é Laico e as escolas se tornaram em em ambiente atípico, aos ambientes “espirituais“. “Se o Estado Laico garante a liberdade religiosa, por que Deus é posto do lado de fora da Escola?”Como promover uma mudança de vida, atitudes e comportamentos, apenas pelos olhares da razão? O homem tem enormes dificuldades de compreender Deus, principalmente; pelo fato de não compreender ás coisas de Deus. E a razão principal é que Deus só pode ser compreendido por alguém modificado, transformado, alterado, de seu estado original, pois o Espiritual discerne bem tudo! O espiritual é compatível á espiritualidade, a religião á naturalidade. Pois, uma frase discerne muito bem o homem de hoje: “As coisas ocultas pertencem a Deus, as coisas reveladas aos homens”. (Deuteronômio 29.29).
A ESCOLA PRECISA: “APRENDER A APRENDER”. O QUE DEUS FAZ E QUEM ELE É.
Quando digo que a escola é “burra” me refiro á sua capacidade de percepção espiritual. Me refiro ao lugar de Deus na vida da escola, e os efeitos na vida de alunos e professores. A maior prova de que a escola é “burra” está no fato de que confundem fé, com religiosidade, religiosidade com religião e doutrinação religiosa com vida com Deus. Jesus foi o maior “pedagogo” que o mundo já viu porém; sua maneira ímpar de compreender o homem, em suas primícias comportamentais, sociais e espirituais, o qualifica como a principal razão pelo qual; em nome da “diversidade”, “pluralidade” e modernidade, se asfixou o verdadeiro sentido do crer, da forma mais límpida de viver e dos encantos do sentir Deus. A escola é magnanimamente “burra” quando o assunto é fé, espiritualidade e conhecimento de Deus. Tanto é verdade, que se vê uma gama imensa de material escolar, sobre: Ciências, Matemática, História, Português, e pouca coisa ou quase nada, se vê no âmbito da fé, da vida e do amor de Deus. Pois tenta-se mudar o comportamento pelos instrumentos convencionais, ancorados na ciência, mas Deus não é uma equação quântica humana, ou uma simetria filosófico religiosa. Deus é o espiritual: a água que limpa o mais profundo da alma, e o Espírito que transforma o ser para poder habitar. Muda a mente numa metanoia transcendente, pois: ” E não vos conformeis com este Século, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento, para que experimentais, qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Carta aos Romanos 12.1).A Escola não cumprirá o seu papel social, institucional e pedagógico, sem a presença de Deus. Na vida da escola, no âmbito da vida dos alunos e nas formas de se formar o menino transformando-o em um homem. Não é apenas como o aluno entra na escola, que deve ser observado, mas como ele sai. Como diz um teólogo famoso: “Ciência e Religião não se mistura, fé e Ciência não se separam”. Por esses motivos: O Estado Laico, A espiritualidade morta e a Escola “Burra!”.