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sábado, 20 de julho de 2024

Sistema de consórcios consolida 10,29 milhões de participantes ativos em 2023

Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o volume de créditos comercializados chegou a R$316,70 bilhões

O Sistema de Consórcios encerrou o ano de 2023 registrando novos recordes no setor, um crescimento de 25,6% quando comparado ao ano de 2022, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). O volume de participantes ativos consolidados chegou a 10,29 milhões, uma alta de 9,4%, tornando-se um resultado inédito no país.

O crescimento constante é consequência do cenário econômico, já que com a alta dos juros, os consórcios são a alternativa para quem deseja fazer aquisições. Para Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios: “Os valores de financiamento e empréstimo se tornam impeditivos para quem realmente coloca o custo da dívida na ponta do lápis. O consórcio, por não contar com juros, mas sim com uma taxa de administração, passa imune a esse fenômeno e se torna cada vez mais atrativo”.

Outro fator atrativo para o cenário, é o fato dos consórcios englobarem diferentes produtos e objetivos, que vão desde imóveis até a aquisição de serviços. Em 2023, o volume de créditos comercializados chegou a R$316,70 bilhões, aumento de 25,6% em relação ao ano anterior. Dos seis indicadores, quatro registram alta: imoveis (20,8%), veículos leves (13,1%), motocicletas (4,0%) e veículos pesados (2,5%). 

O número de contemplações, consorciados que puderam utilizar o crédito, também registraram aumento, chegando a 1,62 milhões, 6,6% maior que em 2022, e o ticket médio mensal passou de R$59,56 mil para R$74,24 mil, uma alta de 24,6%. 

“Para fugir do crescente endividamento, os brasileiros buscam alternativas que possibilitem a realização de seus sonhos, sem ônus para as finanças familiares e sem comprometer a renda total. O mercado tradicional é muito complexo e o sistema de consórcios proporciona um maior poder de compra para a aquisição do investimento”, explica o especialista.

Para este ano , a Febraban indica uma expectativa da redução da taxa selic, chegando a uma suposição de encerramento abaixo de 9,25%, porém o número continua alto e com isso o  setor de consórcio deve ganhar mais espaço. Lamounier ressalta que para este ano as previsões são promissoras. 

“A redução não tem grande interferência no mercado de consórcios, já que os juros ainda continuam elevados, o que tende a atrair mais brasileiros. É esperado que a tendência de crescimento do setor, que vemos ao longo dos anos, permaneça em desenvolvimento e expansão”, finaliza. 

Autora:

Daniele Ferreira

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