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segunda-feira, 29 de abril de 2024

A night

Certa noite de sexta, após uma semana muito estressante no trabalho, resolvi sair para a “night” a fim de relaxar um pouco. Liguei para um amigo e marcamos de ir a um lugar para dançar e talvez conhecer umas mulheres.

Dançamos bastante. Não era bom dançarino, mas me virava bem com dois ou três passinhos. Conhecemos duas mulheres, com as quais conversávamos entre um drinque e outro, entre uma dança e outra.

Terminei a noite com uma delas num hotel. Não gosto de motéis, dão a impressão de que a gente vai lá só para transar. Na verdade, era para isso mesmo que havíamos ido, mas é uma sensação que não agrada muito a todas as mulheres. Acho que elas ficam com a impressão de que vamos pensar isso ou aquilo delas e acabam se sentindo desconfortáveis. Resumindo, tomamos umas bebidas, conversamos, transamos e dormimos.

No dia seguinte, ao acordarmos, fomos tomar café da manhã no refeitório do hotel, o que é mais uma vantagem que os hotéis têm sobre os motéis, conversamos bastante, ambos havíamos gostado de estar na companhia um do outro. Trocamos os números dos nossos telefones para que pudéssemos sair juntos de novo e a deixei na porta de casa. Fui trabalhar.

Tentei ligar para ela algumas vezes, mas só ouvia: “O número que você ligou não recebe chamadas ou não existe”. Nunca mais a vi.

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