Durante todo o ano de 2022, já se dizia que 2023 seria um ano difícil para os negócios de semicondutores, que tem experimentndo ciclos de alta e queda na demanda. A indústria já previa uma queda no crescimento em função do desempenho da economia, mas a geopolítica pode representar um desafio muito maior.
Nos últimos meses, os Estados Unidos instituíram as maiores restrições de todos os tempos sobre exportação de chips para a China. Também introduziram generosos subsídios para encorajar os fabricantes a voltarem para os aquele país. Outros governos da Europa e da Ásia lançaram políticas protecionistas semelhantes.
À medida que essas mudanças continuarem a acontecer em 2023, elas lançarão um novo elemento de incerteza em um setor que há muito depende de cadeias de suprimentos distribuídas globalmente e do livre comércio, que vem sofrendo problemas em função da pandemia e da guerra na Ucrânia.
É esperar para ver o que vai acontecer…
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Autor:
Vivaldo José Breternitz, Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor, consultor e diretor do Fórum Brasileiro de Internet das Coisas