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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Como os Gerentes e Formadores de Equipes Podem Extrair o Melhor do Capital Humano Disponível?

De Que Maneira os Formadores de Equipes Veem Suas Organizações? Que Fatores Humanos Têm Influência no Sucesso das Empresas? Qual é o Peso dos Talentos Inatos de Candidatos?

Os Gerentes “Formadores de Equipes” sabem que o investimento mais importante que podem fazer é nos funcionários e, o resultado disso, é que eles enfatizam mais as estratégias de recrutamento e desenvolvimento do que a maior parte de seus concorrentes.

Eles veem suas empresas como pessoas que servem umas às outras como “clientes externos” que, por sua vez, oferecem o mesmo serviço excelente aos seus clientes externos.

Dessa forma, muitos estudiosos acreditam que a contratação de funcionários deve nortear a cultura empresarial, pois quem formará sua equipe – e como seus membros serão recrutados – são fatores que terão enorme influência na definição da organização e seu sucesso.

Esses valores que norteiam a contratação costumam se contradizer, como contratar indivíduos por suas aptidões e não por suas habilidades, fazer maior investimento no treinamento inicial e delegar ao grupo o máximo possível de autoridade para contratação.

Valores como esses distinguem as culturas dos Gerentes Formadores de Equipes dos outros locais de trabalho, e as práticas de contratação e recrutamento estão entre as diferenças mais visíveis entre essas organizações e as empresas típicas.

Em verdade, é difícil conseguir entrar para as empresas lideradas por Gerentes Formadores de Equipes, mas para os afortunados, geralmente existe uma abordagem mais estruturada ao processo de seleção de candidatos.

Assim, um dos efeitos colaterais do desenvolvimento de uma excelente cultura no local de trabalho é ter um forte pool de candidatos, em praticamente todos os segmentos do mercado e fazer com que a sua cultura comece com as melhores práticas no processo de recrutamento.

Há alguns anos enfrentei a opção de contratar dois (2) candidatos para um cargo de desenvolvedor de software. Um deles havia terminou o mestrado e sua tese era exatamente sobre o assunto que nos interessava e, o outro, era um ex-trabalhador de mina de carvão que havia terminado recentemente um curso em programação de computadores.

A pergunta é: por qual dos dois eu deveria ter optado? Segui meus instintos e, em vez de seguir os currículos, eu acabei contratando o ex-mineiro. Por sorte havia uma vaga aberta para o outro candidato e os resultados confirmaram minhas suspeitas.

Após um ano, o funcionário com mestrado obteve desempenho mediano e o outro acabou se revelando um dos colaboradores mais inteligentes e criativos que já havíamos contratado.

Hoje em dia, um número cada vez maior de empresas está começando a ver o talento inato primeiro para depois investir em treinamento a fim de desenvolver esse talento. Essa tendência fica evidente no setor de tecnologia, em que a escassez de mão-de-obra e a mudança rápida exigem que os candidatos a empregos não-tradicionais fossem vistos sob nova ótica.

Entretanto, tal tendência vem sendo um valor entranhado em todas as empresas com culturas de formação de equipes. Essas organizações percebem que seus melhores funcionários não são necessariamente os que possuem a mais longa lista de credenciais, mas sim os que têm maior aptidão para aprender e crescer.

Em empresas cujas culturas são de Gerentes Formadores de Equipes, a experiência dos candidatos é avaliada com relação as qualidades mais tangíveis (como interesse e atitude), as quais raramente são registradas em papel. Isso ajuda as excelentes culturas a gerar ótimos profissionais e não apenas pessoas que podem começar a trabalhar imediatamente.

Em um ambiente de recrutamento baseado na aptidão, existe uma noção (bastante afiada) de que é possível treinar habilidades, mas não personalidades e potencial.

https://www.facebook.com/profigestao

Julio Cesar S Santos
Professor JULIOhttps://profigestaoblog.wordpress.com/
Professor, Jornalista e Palestrante. Articulista de importantes Jornais no RJ, autor de vários livros sobre Estratégias de Marketing, Promoção, Merchandising, Recursos Humanos, Qualidade no Atendimento ao Cliente e Liderança. Por mais de 30 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Marketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de Pós-Graduação em “Gestão Empresarial” e atualmente é Diretor Acadêmico do Polo Educacional do Méier e da Associação Brasileira de Jornalismo e Comunicação (ABRICOM). Mestre em Gestão Empresarial, especialista em Marketing Estratégico

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