Minhas redes sociais viraram um campo de replicação de discursos políticos elaborados, em sua maioria, por pessoas que só querem engajamento. Pessoas que nem sequer fizeram uma análise dos cenários passados, atuais e futuros. A maioria dessas manifestações, com o intuito de gerar engajamento, está repleta de argumentos agressivos, seja da direita, seja da esquerda.
Independente do seu candidato, não há necessidade de desmerecer ou ofender o outro que pensa diferente. Muito menos praticar crimes para tentar prevalecer sua opinião. Não é assim que se progride uma sociedade. Dessa maneira, o caos político só é ainda mais integralizado na sociedade.
Cada um tem seu motivo para votar, mas uma coisa é certa, nenhum dos dois candidatos merece ser defendido. Ambos possuem suspeitas e escândalos. Ambos poderiam ter feito mais em seus mandatos. Ambos os partidos erraram no timing de políticas públicas e econômicas.
Sabe o motivo? Nenhum dos dois são estadistas e não estão à altura de governar um país como o Brasil. Ambos são o que o país não precisa. Entretanto, nós, infelizmente, devemos escolher entre um deles. Por mais que você queria que o seu candidato ganhe, apenas respeite as escolhas dos outros, sem ofensas.
O que deveria estar preocupando a população é a falta de estadistas e não a defesa de dois políticos populistas, que não possuem um plano para o país, mas apenas para seus governos, e suas competições narcisistas. Os debates eleitorais e as eleições se tornaram um ringue de ofensas, extraindo-se memes de um local que deveria se extrair ideias políticas e esperança.
Autor:
Henrique Rozim Manfrenato
