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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Meus silêncios

I

O silêncio é o que fala depois de calada a última palavra.

II

Amar é uma poesia. Nunca, um argumento.

III

Muito esperei para que o mundo me aceitasse de bom coração. Ele nunca me aceitou, mas aprendi a parar de deseja-lo.

IV

Antes de toda grande tempestade, ouvimos um silencioso momento de serena calmaria.

V

Encontrar-se é descaminho.

VI

A vida é devaneio. O resto, um prelúdio da morte.

VII

O pior dos medos não é o do fracasso, mas, sobretudo, o do sucesso.

VIII

No silêncio, florescem sentimentos que palavras não podem compreender.

Autoria:

Ariel Von Ocker é escritora, psicanalista, poliglota e acadêmica de Letras e História. Também já trabalhou no teatro como dramaturga e atriz. Autora com três livros publicados, atua desenvolvendo pesquisas na área da psicanálise, literatura sob perspectivas historiográficas e estudos de gênero.
Atualmente se dedica também às artes plásticas através da iniciativa Projeto Simbiose, no qual atua no núcleo de direção em parceria com Michelle Diehl e Cristina Soares, além de ser editora chefe da Revista Ikebana.
Contato: @ariel_von_ocker

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