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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Educação no Brasil: da desigualdade histórica ao processo reparativo de acesso inclusivo e igualitário a todos

No Brasil, desde os primórdios da colonização portuguesa, sempre houve uma certa divisão entre brancos e negros, ricos e pobres, principalmente no que se refere ao processo educacional, o qual, como sabemos, ao longo da história tem se mostrado dicotômico, e, propositadamente, de exclusividade de uns em detrimento de outros. Frente a isso, se faz necessária uma luta constante em prol de uma educação igualitária e acessível a todos os brasileiros. É certo que ao longo do século XX e início do século XXI têm havido algumas mudanças em relação à inclusão de pessoas de baixa renda, negros, periféricos, moradores de zonas rurais, índios, quilombolas e seus descendentes/remanescentes, dentre outros, no ensino básico e superior devido a inúmeras lutas e reinvindicações por parte da nossa sociedade visando reparar uma dívida histórica que o País tem em relação ao povo que por séculos foi proibido pelas elites de usufruir dos direitos de cidadãos livres e iguais perante a lei. Mas, não podemos nos acomodar frente a isso pelo fato de que muita coisa ainda há por ser feita porque, infelizmente, as políticas sociais que visam o acesso de todos ao processo educativo ainda não alcançou a totalidade das pessoas analfabetas nem as de baixa escolaridade que precisam adquirir conhecimento técnico-científico, sociocultural, político etc. para que possam lutar pelos seus direitos e transformar a sociedade da qual fazem parte.

Autor:

José Raimundo de Jesus

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