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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Riscos do uso excessivo de omeprazol

O uso de medicamentos por conta própria, conhecido como automedicação, é uma prática comum na população brasileira, agravada pela presença de “farmacinhas” mantidas em casa. Em muitos casos, um comprimido pode resolver um incômodo e salvar um dia, mas isso se torna um perigo, quando passa a ser rotina e medicamentos passam a ser utilizados em qualquer tipo de indisposição.

Entre os medicamentos mais consumidos pela população, estão aqueles para dor de estômago e indigestão. Entre os fármacos com finalidade de reduzir a acidez do estômago está a classe a que pertence o omeprazol, e outros como o pantoprazol e o lanzoprazol. São eficazes no tratamento de várias doenças, como úlcera duodenal ou gástrica, síndrome de Zollinger-Ellison (tumor no pâncreas que leva a excesso na liberação de suco gástrico) e tratamento auxiliar na erradicação de Helicobacter pylori (bactéria que causa
gastrite e úlceras).

A maioria deles deve ser tomada em jejum, meia hora antes da ingestão de qualquer alimento, e o tempo de tratamento e posologia sempre devem ser definidos pelo médico. Apesar da facilidade de compra em farmácias, só poderiam ser vendidos com apresentação de receita.

A maior preocupação está relacionada o uso indiscriminado e prolongado, pois alteram a acidez do estômago, podem interferir na absorção de nutrientes e outros fármacos, atrapalhando tratamentos e agravando problemas de saúde.

Portanto, apesar de várias situações cotidianas levarem à sensação de acidez, como estresse e excessos alimentares, a automedicação não deve ser praticada, para evitar problemas futuros e complicações.

Autoras:

Bruna de Oliveira Custódio e Taciane Dias Ferreira, curso de Farmácia pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB

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