O sol nasce cedo. Bem cedo.
Ele abre os olhos e vê que ela não está mais lá.
Por um breve momento ele sente medo.
Medo esse que some ao ouvir os risos dela ao fundo.
Ele se levanta, ainda sentindo o cansaço da noite anterior, e vai até a cozinha.
De lá, é possível vê-la sentada na cadeira do pátio, tomando sua Erva Mate e vendo vídeos tolos no celular.
Nessa hora, nasce o sorriso. Companheiro eterno do sol.
Assim como ele era companheiro eterno dela. E vice-versa.
Agora, ambos acordados, programam o que comer.
Eles não têm muita pressa, pois o sol os espera com calma.
Saindo de sua casa no meio do mato, atravessam o rio para chegarem em seu refúgio particular.
A praia, amiga do sol e amante do sorriso, os recebe calorosamente para terem uma tarde juntos.
O azul do mar, o branco da areia e o vermelho do amor dos dois pulsando por aquela praia inteira.
Ao final do dia, antes de voltar, ele olha aos Céus e pede, se alguém o escuta, para que seu Paraíso seja exatamente assim.
Que seja aquele dia.
Com o saber de que os que ama estão bem, e na presença da pessoa com quem deseja estar por toda a sua eternidade.
Que seja aquele dia, o seu Paraíso.
Que se repita para sempre, da forma como foi, e da forma como será.
Eles voltam para a casa, atravessando o rio no Pôr do Sol e ouvindo o despedir das aves que, como eles, irão se entocar e só sair pela manhã.
Ao irem dormir, um abraço quente e apertado.
“Até amanhã.’
Essa certeza eles tem.
Chega o dia seguinte.
O sol nasce cedo. Bem cedo.
Ele abre os olhos e vê que ela não está mais lá.
Por um breve momento ele sente medo.
Medo esse que some ao ouvir os risos dela ao fundo.
Ele se levanta, ainda sentindo o cansaço da noite anterior, e vai até a cozinha.
De lá, é possível vê-la sentada na cadeira do pátio, tomando sua Erva Mate e vendo vídeos tolos no celular.
Nessa hora, nasce o sorriso. Companheiro eterno do sol.
Ele está no Paraíso.