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sexta-feira, 26 de abril de 2024

A CPI da COVID e Os 3 Porquinhos.

Moral da história dos três porquinhos - Cultura Genial

Mais uma semana se passou! Entre os acontecimentos que marcaram estes últimos dias, o que ocupou o topo dos noticiários, tanto no Brasil, como também, com repercussão além pátria, foi a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), cujo objetivo, se encontra ao desejo de investigar possíveis desvios de verbas, de condutas e ações, durante os dias da pandemia. Para tanto, nada melhor, do que falar de política, com olhares “infantis”, seria muito trágico, se não fosse cômico. Mas; toda estorinha que se preze, começa assim: Era “uma vez” uma CPI do Senado. Um país solapado por “mandraques” que viviam na floresta. A despeito disso; tendo os malefícios possíveis ocorridos na floresta, eis que os bichos da floresta resolveram investigar. Marcou-se os dias para ouvir os “bichos” tentando buscar indícios, no fortuito desejo de apurar. O primeiro dos três porquinhos a ser ouvido, se chamava Mandeta, ao começar a sessão, logo com muita atenção, inquerido pela raposa, que se chamava “Renan” ele de antemão respondeu: “Prometo dizer a verdade perante esta CPI, a fim de não infringir, o artigo a ela relacionado. Entre os três porquinhos, Teich, Queiroga e Mandetta, o primeiro foi o mais falante, parecia sem medo do lobo Mal palaciante, um lobo com nome de Bolsonaro. O mais astuto dos bichos da floresta, que antes; de Vera Cruz, tirado do “Pau Brasil”, passou a se chamar Brasil, um dos países mais corruptos dentre todas as florestas do mundo. O “Porquinho Mandetta” parecia o mais descolado deles, porque durantes tantas vezes perguntado, sem nenhum medo aparentado, a tudo que lhe foi inquerido, sempre a todos respondeu. O problema em questão era um vírus invasor, que sem dó, sem temor; pela floresta se espalhou, causando a morte de boa parte da Fauna. Sapos morreram sufocados, macacos desanimados deixaram de nas árvores se pendurar. O segundo a ser ouvido foi o “porquinho” Teich, esse tinha mais a cara do “Mick Jagger” dentro os porquinhos a se sentar na cadeira do depoente, com cara de esquecido, porém, resiliente, pouco ou nada, ele respondeu. Que porquinho esquecido era Teich! Diante dos bichos que assentados ouviam seu debruçar indiferente, “Teich” pouca coisa lembrava, principalmente, quando se falava em Cloroquina, uma fobia entre os bichos, mas a droga mais defendida pelo lobo palaciano. A raposa perguntava seguidamente ao “porquinho” Teich, _ O senhor é a favor do uso da Cloroquina? Com olhar esperto e uma esquiva inteligente, Taich respondia: _ “Não me lembro!” Foram tantos os “não me lembro” que a raposa até perdeu o ânimo ao lhe perguntar. Eis o próximo dia, o próximo a ocupar o espaço reservado ao depoente, era o “porquinho” Queiroga, se Teich de tudo não se lembrava, Queiroga pouco queria, nada queria com a verdade, nem mesmo falar da Cloroquina! O medo do lobo palaciano era tão claro, quanto raro, era Queiroga se lembrar de alguma coisa, às vezes assustado, se sentindo pressionado, Queiroga começou a pensar: “Não posso contrariar o Lobo palaciano, caso fale contra a Cloroquina, meu cargo de ministro, meu status de médico bem sucedido, com uma simples canetada, poderia ir ladeira abaixo! Para o “porquinho” Queiroga: “Boca fechada não entra mosquito”. Enfim, para terminar a estória, nem Cloroquina restaurará a memória, de Teich e Queiroga, a despeito dos antecessores; Mandetta falou o que podia. Para terminar o conto, para encerrar essa leitura, que passem o Brasil á limpo! Que a vacina tome o leito da floresta esquecida, que as vacinas refaçam ás memórias destas lidas, a fim de que, o lobo não continue soprando suas falácias palacianas, e nem os outros, que vivem na floresta, percam seus ente queridos, reveja seus empregos lícitos, e conte com os outros bichos, na vida inglória da floresta infinda.

Claudinei Telles
Telles
O autor é Mestrando em Ciências Educacionais (UNIVERSIDADE LEONARDO DAVINCI - PY). Bacharel em Teologia. (Faculdade Teológica Sul americana - FTSA). Licenciado em: Filosofia, Teologia, História e Pedagogia. E especialista em: Orientação Educacional, Teologia Bíblica, Ciência da Religião e Neuropsicopedagogia. Atuou por alguns anos, no Ministério Pastoral, Ensino de Teologia e Educação secular, nos níveis Fundamental e Médio.

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