Felizmente desponta no Brasil um formato de educação que pode ser a luz no fim do túnel para emancipação intelectual, ou seja, a educação omnilateral, aquela proposta por Antônio Gramsci, enfatizado por Mario Alighiero Manacorda em seu livro Marx e a Pedagogia Moderna. Contudo, nada se faz sem o comprometimento das partes envolvidas, principalmente da gestão de cada unidade escolar que quando realmente interessada com a educação holística emancipadora faz de fato a diferença.
Vamos elucidar um caso prático e bem sucedido do (CEPI NOVA CIDADE) Centro de Ensino em Período Integral Nova Cidade, anteriormente Colégio Estadual Nova Cidade, que teve sua nova estruturação em 2019. Nesse belo exemplo podemos parabenizar o excelente trabalho do diretor da unidade, o gestor Rui Carlos, experiente, tendo deixando ótimos resultados nos colégios anteriores que fizera a gestão.
Em números o CEPI Nova Cidade conseguiu o 3º lugar no IDEB na cidade de Aparecida de Goiânia, e se destacando em 1ª colocação em língua portuguesa. E isso só foi possível pelo total engajamento de todos os professores da unidade, uma equipe altamente qualificada e realmente comprometida com a educação do nosso país.
No CEPI Nova Cidade temos uma formação não só para o trabalho, mas também para emancipação intelectual. As seguintes disciplinas além da grade comum são ministradas: Projeto de vida, cinema, música e história, gêneros textuais, robôtica educacional, inglês divertido, empreendedorismo e matemática, xadrez educacional, universo em minhas mãos; sendo que os alunos também participam de feiras de ciências, inclusive da competição nacional da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).
Isso tudo em uma escola pública com qualidade. Porém existe a dificuldade de muitos alunos, os quais são mais carentes economicamente e precisam ajudar no sustento da família, não podendo permanecer integralmente no CEPI. Então ainda se faz necessário uma implementação com uma bolsa, para que se possa dizer que vivemos em uma democracia educacional.
