A grande maioria das colônias europeias ao se tornarem independentes cortaram os laços políticos com suas antigas metrópoles e suas respectivas coroas, entretanto, um caminho diferente foi tomado por alguns países que ao se tornarem independentes, mantiveram uma união com a coroa da qual eram súditos. O presente artigo tem o objetivo de analisar quais países no continente americano são governados sob uma monarquia constitucional parlamentar. Historicamente dois grandes impérios se formaram, o brasileiro e o mexicano, que se findaram com golpes de estado derrubando seus respectivos imperadores. Atualmente uma dezena de países são monárquicos, os chamados Reino da Comunidade Britânica das Nações, países totalmente independentes de sua antiga metrópole colonial, mas que, declarada sua independência, mantiveram uma União Pessoal com a coroa britânica, compartilhando o mesmo soberano como chefe de estado. Países soberanos ou mesmo territórios dependentes, fazem um número considerável de terras americanas serem governados em nome de cabeças coroadas. Nenhum monarca reside permanentemente em seus países na América, mas são representados por governadores ou Governadores-Gerais e regularmente se fazem presente com visita, seja do soberano ou de algum membro das famílias reais. O artigo analisa as prerrogativas dos monarcas em seus países americanos, a popularidade da coroa, manifestações republicanas por parte da população e dos agentes políticos e esclarece que hoje (2020) a monarquia ainda está presente na América e goza de estável índice de popularidade para a manutenção do regime monárquico.
Palavras-chave: Comunidade Britânica; Monarquismo; Parlamentarismo.
Autor:
PROF. Weslen Martins da Silva
Acadêmico do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em História do Brasil – UCAM