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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Coface é líder em seguros de crédito

Com mais de 75 anos de experiência e ampla rede internacional, a Coface é líder em seguros de crédito comercial e serviços especializados, incluindo serviços de factoring, cobrança de dívidas, seguro de risco único e serviços de bonding e informações. 

A Coface ajuda as empresas nas decisões de crédito. Os serviços e soluções do Grupo fortalecem a capacidade de venda, protegendo-os contra os riscos de não pagamento em seus mercados doméstico e de exportação. 

A Coface ajuda a proteger as empresas do risco de inadimplência. Os especialistas oferecem assistência, assessoramento e acesso a informações vitais aos clientes, visando assegurar suas transações comerciais. 

Solidez financeira e fraudes

Graças à sua forte capitalização, a débitos financeiros quase inexistentes, à sólida gestão de análise de risco e a uma forte marca internacional, o Grupo Coface tem classificação Fitch AA- e Moody’s A2, com perspectivas estáveis. 

Coface é uma subsidiária do Natixis, o braço de serviços financeiros, corporativos e de gestão de investimentos do BPCE, o segundo maior banco da França. 

Os compradores falsos figuram entre os principais perigos das empresas que buscam escapar de fraudes. Falsos compradores atuam em todos os segmentos da economia para tentar obter empréstimos de instituições financeiras; facilitar a lavagem de dinheiro e a fraude de impostos; pedir apoio governamental no contexto da criação de uma empresa; e obter equipamentos e mercadorias de alto valor dos fornecedores de seguro de crédito. 

Fraudadores utilizam, principalmente, as empresas inativas e as empresas fantasma. Por isso: “As inativas são legalmente registradas na Junta Comercial, nas autoridades fiscais e regulatórias, mas não têm uma atividade efetiva nem movimentos contábeis significativos. Já as empresas fantasma têm essas mesmas características, mas com uma data recente de criação”, aponta relatório da companhia. 

Identificar esses veículos de fraude exige atenção redobrada das companhias, que devem fazer uma cuidadosa pesquisa em fontes oficiais de informação, além de consultar fornecedores conhecidos e relacionados com a atividade da empresa pesquisada.  

É importante verificar, por exemplo, se a companhia fornece referências e se esses são negócios conhecidos e existentes. Importante também é, caso a empresa tenha website, checar se a aparência do portal é profissional e a data de criação. 

Outra linha de informação a ser seguida são as redes sociais da companhia, principalmente em relação a quantidade de informação, comentários e opiniões, além de investigar os números de telefones de contato fixos. 

Risco de inadimplência

O Brasil foi um dos dois países em que diminuiu o risco de as empresas deixarem de pagar as próprias dívidas, de acordo com dados da Coface. O outro foi Angola. Nos demais, a chance de inadimplência permaneceu estável ou cresceu. 

Um relatório preparado pela companhia aponta que, no segundo trimestre, o risco de inadimplência das empresas do Brasil caiu de “C” para “B” – o que significa que a chance de calote diminuiu de “alto” para “significativo”. 

A Coface também disse que, em outros 19 países – sendo 16 deles na Europa –, a chance de inadimplência aumentou. 

Tanto a melhora na avaliação do Brasil quanto a piora nas notas das nações europeias estão relacionadas ao mesmo fator: os preços das commodities, que continuam elevados na maioria dos casos, mas particularmente no mercado de petróleo. 

O cenário de preços altos é particularmente favorável a países produtores de commodities, como é o caso do Brasil, mas negativo para as nações que precisam importar esses insumos, como a Alemanha e outros países europeus. 

“Mais da metade das 9 avaliações de risco setorial aumentadas referem-se aos setores de energia dos países produtores (Estados Unidos, Canadá, Brasil, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos). Por outro lado, os setores de energia em países onde as empresas estão localizadas a jusante da cadeia produtiva, principalmente na Europa, foram rebaixados”, disse relatório da Coface. 

Os preços elevados das commodities também tiveram um efeito colateral relevante para a economia mundial: o aumento das taxas de juros em várias das grandes economias na tentativa de inibir a inflação gerada pelo custo mais alto das matérias-primas. 

A expectativa da Coface é de que o cenário só mude se a atividade econômica global desacelerar “significativamente”, a ponto de diminuir o consumo, já que do lado da oferta há poucas chances de aumento da produção e de as empresas aceitarem manter as margens de lucro comprimidas por mais tempo. 

“Repassar os aumentos dos preços dos insumos, de forma sustentada ou reforçada, para os preços dos bens e serviços (algo que já começou a ser implementado em alguns países/setores) parece inevitável, especialmente à medida que as pressões salariais se intensificam”, acrescentou o estudo. 

A Coface acredita que “todos os sinais dos últimos meses” apontam para a possibilidade de a economia mundial entrar em estagflação – um período prolongado de baixo crescimento e de alta acentuada nos preços. 

O cenário previsto pela companhia é de desaceleração gradual do crescimento, com os preços ao consumidor sendo arrastados para baixo. 

“Um ligeiro crescimento para a economia global ainda é possível, embora muito mais arriscado em comparação com o início do ano: a oportunidade que poderia evitar tanto a recessão quanto a estagflação está se estreitando e a necessidade de se recorrer à primeira para evitar a segunda está crescendo”, descreve o relatório da Coface. “O preço a pagar, em caso de insucesso, será particularmente alto, uma vez que a combinação de políticas se tornaria especialmente obscura e desestabilizadora, entre a austeridade monetária e a compensação orçamentária. Pode-se temer que, ao tentar evitar um às custas do outro, possamos acabar com ambos”.

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