Entende-se por monogamia o ato de se relacionar afetivo e sexualmente com uma única pessoa por vez no decorrer de sua existência. Isso se dá desde o começo da sociedade privada, onde os homens por medo de deixar as suas terras para o filho de outro homem, passou a exigir exclusividade em seu relacionamento com a mulher. A proposta do presente trabalho é compreender se a monogamia compulsória é algo inato aos seres humanos ou algo construído no decorrer dos anos, e como a Psicologia Social pode contribuir para responder essa problemática. Através de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, baseada em uma revisão bibliográfica de autores Psicólogos, Biólogos e Antropólogos que falam com propriedade sobre o tema, é possível compreender quais motivos que fazem as pessoas de relacionarem nesse modelo monogâmico, patriarcal e heteronormativo durante anos. Com o advento dos meios de comunicação em massa, as pessoas passaram a ter acesso às mais variadas formas de se relacionar afetivo e sexualmente com o outro, conhecendo outras configurações de relacionamentos como o Poliamor, Relacionamentos a três e Relacionamentos livres, passando a se questionarem ainda mais se a monogamia é a única configuração de relacionamento possível.
Palavras-chave: Monogamia. Psicologia Social. Poliamor. Patriarcado. Processo de
Socialização.
Autor:
André Lourenço de Almeida
Ao meu ver, a maior liberdade atualmente, tem ajudado as pessoas a viverem outras formas de amor, que no passado, possivelmente não seriam toleradas.
Entender a monogamia como um sistema que só beneficia o patriarcado e reforça os papeis de gênero é fundamental para desmistificar o tema.