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sábado, 28 de junho de 2025

A IRA INTELIGENTE.

A neurociência da raiva: porque sentimos raiva? - A Ciência Explica

26Irai-vos, mas não pequeis: não se ponha o sol sobre a
vossa ira (Epístola de Paulo aos Efésios Capítulo 4) Bíblia de Jerusalém.

Você! Você mesmo! Você é uma pessoa de espírito dócil, ou seu temperamento, é como um vulcão próximo de uma erupção? Tudo tem um começo, primeiro pode manifestar-se a raiva, ela se transforma em ira, a ira manifestar o ódio, e o ódio poderá dar lugar ao ressentimento. Há pessoas com uma dificuldade gigantesca de perdoar, isto se dá; pela permanência do ressentir, isto é; sente, ressente; ressente e sente. (Ressentimento) sentir novamente, e/ou dar vazão ao que não foi esquecido. Porém; quero me ater ao fato da ira. É possível se irar e não pecar? Ou, no seu entender; toda a ira é pecado? Se toda a ira é pecado, por que, Paulo afirma: “Irai-vos e não pequeis?”. Nem toda ira é pecado, como também, posso lhe afirmar: “Nem toda ira é burra ou se constitui em um ato de imbecilidade!”. Paulo continua seu pensamento, seguindo na mesma linha de raciocínio, ou seja; “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”. No entender do Apóstolo Paulo, a ira deve ter razões justas, deve ser um sentimento momentâneo, esporádico, e deve ter, seu prazo de validade, isto é; ela deve cessar, antes que o “sol se ponha”. Não se ponha o sol sobre a vossa ira! Como entender, a explosão de ira, quando do acontecido com Jesus, que expulsou os cambiadores do templo? Esse é um dos maiores exemplos de uma ira inteligente! Não simplesmente pelo ato de irar-se contra algo, mas sim; no sentido de que; o que aquele algo representava? Como Jesus devemos nos “irar” contra os mercadores de sua Palavra, contra às injustiças que são cometidas neste mundo, mas principal e especialmente; contra tudo aquilo, que vai de encontro à vontade de Deus! Há, um acomodamento muito grande por parte de muitos cristãos, em se tratando; de vida; de Palavra; de ensino; de doutrina, de comportamentos, pois; há muitas coisas que nos deveriam provocar “ira” a ira inteligente, porém; reflete um conformismo displicente e conivente, com tudo aquilo que vê, se faz; se vive e sente. Essa “ira inteligente” que deveria se caracterizar no “radicalismo” ético-moral; o qual ou quais; não deveríamos aceitar passivamente. Mesmo porque, o mesmo apóstolo que diz: “Irai-vos e não pequeis”, também, o diz: Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos, pela renovação do vosso entendimento. Um entendimento que não se ira “inteligentemente” não passa de uma complacência inaudita. Se nem todo ato de se opor é pecado, por que concordamos? Se todo sentido de dizer “não” é também, uma maneira de dizer sim, por que, não dizer não!? E se todo sentimento de irar-se, não se constitui em um ato de pecar, por que; sempre consentir? Ire-se contra o que for necessário, mas ire-se; com a ira inteligente. Caso você se ire, negativamente, e da maneira bestializada, reconsidere, se reconstrua, e nunca deixe-a amanhecer!

Porque, “não deixe o sol se por, sobre a vossa ira”.

Por: Telles dos Santos.

Claudinei Telles
Telles
O autor é mestrando em Educação. Filósofo, Teólogo, Pedagogo, licenciado em Letras, Historiador. Neuropsicopedagogo, Orientador Educacional, Psicopedagogo, Especialista em Ciência da Religião, Especialista em Teologia Bíblica. Atuou como Teólogo (Igreja Batista), além de Professor de Teologia. Também, é autor do Livro: "As Quatro Estações e a Vida Cristã (períodos Ciclicos) Entre eu e Deus. Editora: Autografia, Rio de Janeiro, 2024.

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